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sexta-feira, 26 de março de 2010

Posse de dom Alberto emociona católicos

Emoção descreveu o sentimento que aflorou em milhares de pessoas que assistiram ontem à noite à cerimônia de posse canônica do novo arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, o décimo arcebispo metropolitano. Exatamente às 19h30, quando o atual chefe da Igreja da capital entrou na Catedral Metropolitana de Belém, acompanhado do clero e do representante do papa Bento XVI, núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, que veio especialmente para a posse.

Autoridades, convidados, membros de paróquias de todo o País lotaram a igreja da Sé, no bairro da Cidade Velha, para dar as boas-vindas ao arcebispo. Dom Orani João Tempesta, ex-arcebispo de Belém e atual do Rio de Janeiro, veio a Belém especialmente para a posse de dom Alberto. Além dele, dom Vicente Zico, arcebispo emérito, e representantes das 59 paróquias que integram a Arquidiocese local estiveram presentes.

A cerimônia em que dom Alberto Taveira assumiu, oficialmente, seu posto de arcebispo de Belém, aconteceu em duas partes. A primeira, a chamada posse canônica, durou uma hora, e foi tomada de emoção. O núncio apostólico, dom Lorenzo Baldisseri, leu a "Bula de Nomeação Episcopal", espécie de documento enviado pelo Vaticano em nome do papa Bento XVI e que funciona como um decreto episcopal. Em seguida, às 20h30, teve início a celebração eucarística, que durou quase 2 horas e meia.

Organização e perfeição fizeram parte do ritual de posse. O padre Ronaldo Menezes, pároco da igreja da Trindade, anunciou o início da cerimônia. Dom Alberto ficou sentado ao lado de dom Lorenzo, antes de adentrar na Catedral, sempre na companhia do clero local.

Monsenhor Raimundo Possidônio, administrador diocesano de Belém, conduziu a posse e falou da importância da cerimônia para a comunidade católica da cidade. "É chegado o dia que vai marcar a Igreja Apostólica Romana na nossa região, que agora conta com seu novo arcebispo", anunciou, complementando: "Estamos ansiosos pela sua chegada e pela sua presença. Hoje, estamos felizes porque temos um pai, um pastor. Não estamos mais sozinhos. Seja bem-vindo, dom Alberto. Aqui está o seu povo", disse, tomado pela emoção.

O núncio apostólico falou em nome do papa e congratulou dom Alberto. "É com muita satisfação que retorno a Belém para presidir a posse canônica de dom Alberto na Arquidiocese de Belém. Essa circustância é muito importante, principalmente porque está ocorrendo aqui, nessa Igreja tão peculiar, que tem uma tradição histórica no contexto nacional", disse, com firmeza, entre muitos aplausos.

Após o pronunciamento do núncio, dom Alberto recebeu, das mãos do representante do papa, o báculo - ou cajado. Em seguida, sentou-se pela primeira vez na cátedra, a cadeira episcopal, e foi cumprimentado por bispos, diáconos e outros religiosos, inclusive dom Orani.

Depois de ser empossado, dom Alberto Taveira Corrêa celebrou sua primeira missa. Desta vez como o novo chefe da Igreja metropolitana. Seminaristas e religiosos de várias partes do País participaram da celebração. Sob as vozes da Scola Cantorum, dom Alberto iniciou a missa, que contou com uma multidão de fiéis. Um telão foi colocado do lado de fora da catedral para que ninguém perdesse as bençãos do arcebispo.

"É diante de Nossa Senhora de Nazaré, a protetora da Amazônia, que estou aqui, para enfrentar todos os desafios", disse dom Alberto, lembrando o dia que recebeu a notícia de que deveria assumir a Arquidiocese de Belém. "No dia 8 de dezembro de 2009 recebi, do núncio apostólico, a notícia que deveria vir para Belém".

Na hora da homilia, o arcebispo pediu obediência à Nossa Senhora e peregrinação da fé. "A palavra de Deus será eficaz e produzirá frutos de vida para todos. Por isso é muito importante a obediência eucarística", enfatizou.

Um dos momentos mais emocionantes da Celebração Eucarística se deu quando o pároco de Palmas (TO), de onde dom Alberto foi arcebispo por 14 anos, se pronunciou, em agradecimento ao trabalho episcopal realizado. "Somos gratos por tudo o que o senhor fez por nós. Percorremos 1.200 quilômetros para chegar e tem mais 1.200 nos esperando. Estamos maravilhados com tudo o que encontramos aqui, principalmente com a acolhida. Que o clero e a Igreja o acolham e possam amá-lo como nós". (Fonte: Amazônia)

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