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sábado, 24 de abril de 2010

Data prende policial Federal

A policial federal Carlos Alberto Ferreira Pimentel, 48 anos - com mais de 20 anos de serviços prestados à Polícia Federal - e a dona de casa Carolina Alves de Souza, 24 anos, foram presos no final da manhã de ontem por policiais da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), sob acusação de integrarem uma rede de aliciadores de crianças e adolescentes, preferencialmente virgens, a partir de 11 anos de idade, para fins de exploração sexual em municípios paraenses.

Os acusados foram presos no bairro da Pedreira e conduzidos para o Programa Pró-Paz Integrado, de assistência a vítimas de violência sexual, sediado nas dependências da Fundação da Santa Casa de Misericórdia do Pará, no bairro do Umarizal. A Data está atrás de dois outros integrantes da rede de aliciadores, um deles um empresário e ex-candidato a prefeito, que ontem não foi encontrado pelos policiais em Barcarena.

No meio da tarde de ontem, Carlos Alberto Pimentel e Carolina Souza foram levados para exames no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, no Bengui. Na saída do Pró-Paz, com o rosto coberto com saco plástico, Carlos Alberto negou participação no crime e também que seja policial federal. Mas, ontem mesmo a PF confirmou que ele tem mais de duas décadas na corporação. Os acusados e material apreendido na casa de Carlos Alberto foram apresentados à delegada Maria José Santa Maria Moraes, da Data, que atua no Pró-Paz.

Na casa do policial federal, a polícia encontrou uma pistola Glock 9 milímetros dele, um aparelho celular, uma câmera fotográfica e um objeto de sex shop. Carlos e Carolina vão responder por sete tipos de crime, como disse a delegada, entre os quais, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes, formação de quadrilha e aliciamento.

A delegada informou que a denúncia sobre a rede de aliciadores da qual Carlos Alberto e Carolina Souza são acusados de fazer parte, e que originou abertura de inquérito neste sentido na polícia, data de julho do ano passado.

Prisões - As prisões resultam de nove meses de investigações sobre o caso, e exames feitos nas vítimas comprovam a violência sexual, como ressaltou a delegada Maria José. Ela disse que as crianças e adolescentes eram aliciados por vizinhos e pessoas próximas das casas para serem levadas, sem as vítimas saberem, para serem desvirginadas por homens de posses em Belém e Barcarena, principalmente.

Como um dos beneficiários desse sistema criminoso, a polícia aponta o empresário Antônio Carlos Villaça, conhecido como "Villa". A delegada Socorro Maciel e investigadores estiveram em Barcarena ontem, para cumprimento de mandados de prisão contra "Vila", mas ele não foi encontrado. Uma outra pessoa, também acusada de fazer parte da rede de aliciadores, não foi encontrada ontem, em Belém, mas os policiais mantêm as incursões para prendê-la. (No Amazônia)

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