Há apenas cinco dias da inauguração de quatro salas para procedimentos médicos e outras quatro para pacientes em observação no Pronto Socorro Mário Pinotti, o PSM da 14 de Março, o saldo da novidade é positivo. Pacientes, porém, ainda desconfiam das mudanças. O modelo inglês de atendimento, com o "Protocolo de Manchester", que prioriza cada caso a partir do grau de gravidade e foi adotado pelo PSM, causa espanto na população.
"Nunca ouvi falar nesse protocolo. Mas, pelo que estou vendo, ele é bom. Olha só o ar-condicionado... o bom-humor dos funcionários", disse a doméstica Maria Dalva dos Reis. Ela foi até o PSM ontem de manhã para levar o filho de 6 anos, que furou o pé direito em um prego. "Eu nem esperei muito. Apesar de ter umas cinco pessoas, fui bem atendida. Achei até estranho. Tomara que continue assim, né?", contou.
Funcionários gostaram da nova forma de trabalho. Um deles, que não quis se identificar, disse que o PSM mais parecia um necrotério do que um hospital, tamanho o descaso com que era administrado. "Já vimos de tudo por aqui. Trabalho aqui há 20 anos e só vi coisa ruim. Médico que não vem trabalhar e não está nem aí para os pacientes, já vi gente morrer porque não tinha leito...Tudo o que se pode imaginar. Mas agora parece que está mudando, né? Vamos esperar para ver", disse. (No Amazônia)
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