Marina levou um tiro enquanto estava na avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, próximo à travessa Boaventura da Silva, por volta das 21 horas. Ela teria sido surpreendida por dois assaltantes. A bala atingiu o tórax da jovem e atravessou o corpo da vítima. Ao tentar fugir dos assaltantes, baleada, Marina conseguiu se deslocar por mais dois quarteirões até perder o controle do veículo, um Fiat Punto Prata, na travessa Boaventura da Silva entre as avenidas Alcindo Cacela e 14 de Março. No percurso, entretanto, colidiu em dois carros estacionados e atropelou uma senhora de cerca de 50 anos que passava pelo local. A senhora foi identificada como Iraci Vaz.
A jovem foi socorrida, após o acidente, pela população que conseguiu entrar em contato com uma amiga dela, já que foi a última ligação efetuada no aparelho celular pela jovem. A amiga de Marina foi a primeira a chegar ao local e, em seguida, informou imediatamente a família sobre o acidente. A vítima foi levada ao hospital em uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu -192). As poucas informações registradas na Seccional do Comércio foram trazidas pela prima da vítima, Camila Eiró Miranda. Para esclarecer a situação, a polícia espera a recuperação de Marina, para que ela possa explicar exatamente o que ocorreu.
Por isso, no calor do momento, surgiu até a hipótese de que uma bala perdida tenha acertado a moça. Contudo, isso pareceu pouco provável aos policiais da Seccional do Comércio. O disparo partiu de cima para baixo, atingindo o tórax e atravessando o corpo, ferindo o pulmão de Marina. Além disso, o médico que a atendeu no hospital teria encontrado o que considerou vestígios de pólvora, o que só é possível se a arma tiver sido disparada próximo do alvo.
Vítimas - Iraci Vaz, atropelada no acidente, sofreu fraturas nas duas pernas e foi encaminhada ao hospital particular. Ela passou por cirurgia ainda na noite de sábado e já está no quarto. No momento, seu quadro também é estável.
A jovem Marina também passou por cirurgia na noite de sábado. O quadro dela é estável, porém, com perigo. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para observação, na qual permanecerá por 72 horas.
Marina Eiró é filha do artista plástico paraense, Jorge Eiró. O advogado da família, Marcos Eiró, vai acompanhar as investigações que devem se iniciar a partir de hoje e lamentou a situação da segurança na capital paraense. (Fonte: Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário