CPC tem novo comandante

Já está em andamento e será intensificado um novo modelo de atendimento aos cidadãos em Belém para prevenir e coibir ações criminosas nas ruas por iniciativa da Polícia Militar: policiamento ostensivo em vias públicas, por meio de Postos Bases Estratégicos (PBE) e PB (rondas nos bairros), em sistema de 24 horas. Ao ser identificada uma situação de crime em um perímetro urbano, uma guarnição composta por dois policiais em viatura de prontidão em pontos predeterminados da cidade pode ser acionada por testemunhas, pela vítima ou pelo próprio Centro Integrado de Operações Especiais (Ciop), ao mesmo tempo em que são convocadas outras guarnições para atuar no local. Esses pontos predeterminados abrigam os PBE e as guarnições em ronda constituem os PB.

"A intenção é fechar cada vez mais o cerco a qualquer ação criminosa, é intimidar esse tipo de prática, diminuir os espaços nas vias públicas para o crime, visando à segurança do cidadão através desse sistema operacional, e para isso já temos instalados 33 PBEs de um total de 41 planejados", afirma o coronel Raimundo de Brito e Silva Filho, 50 anos, que assume a partir de hoje o Comando do Policiamento da Capital (CPC), um dos braços estratégicos da PM no Estado, cuja função é garantir a segurança de quem mora em Belém e Icoaraci, de acordo com o planejamento da corporação.

Coronel Silva substitui o coronel Daniel Borges Mendes à frente do CPC, e a cerimônia de posse ocorrerá às 8 horas, no quartel do Comando Geral da PM do PA.

Para o novo comandante, o maior desafio é "continuar reduzindo os índices de criminalidade em Belém, num trabalho feito em parceria com outros órgãos do Sistema de Segurança Pública. Temos verificado que os índices de criminalidade têm caído, como roubos e o próprio assalto a ônibus, mas esses dados são estratégicos, de posse da Segup (Secretaria de Estado de Segurança Pública). Nós pensávamos que com o lançamento das viaturas novas fossem aumentar algumas ocorrências, como assalto com refém, pela presença da polícia nas ruas, mas isso não se verificou, e eu acredito que seja porque os criminosos estão vendo a PM nas ruas e, então, diminuíram as suas ações." Diz ainda que o tráfico de drogas "tem o comando do crime em Belém". Segundo ele, isso acontece porque "o usuário precisa comprar o entorpecente, mas para adquririr a droga ele precisa de dinheiro e aí parte para o crime, para o assalto, o furto. A droga está muito presente nos crimes. Mas verificamos uma redução nas ações dos criminosos, como, por exemplo, nos bairros da Marambaia e Cabanagem, onde costumava ser muito presente a situação de delito, como, também, no Guamá e na Terra Firme. As ações estão bem mais controladas, e a própria comunidade constata isso. Eu aproveito para informar que nas viaturas nos PBEs está o celular do oficial interativo, responsável pelas operações numa área determinada, e esse número telefônico pode ser obtido pela comunidade." (Fonte: Amazônia)