Sobre a crônica do José Wilson Malheiros, postada hoje neste blog, recebemos vários comentários. Destacamos um deles:
"Meu caro Zé Wilson,
Muito obrigado por, no dia posterior ao "Dia dos Pais", ter recebido tão sentimental mensagem, a qual interpreto com segurança cada palavra, por muito conhecer a causa. Consola-te e tira, ainda hoje, mais um minuto e idealiza o Mestre Izoca, em outra dimensão, continuando seu melodioso e eternal modo de vida, afinal, ele, como os Bach, Bethoven, Debussy, Haendel, Tom Jobim, etc., passaram tempo conosco apenas aprimorando-se, para continuar e perpetuar-se entre as estrelas, na corte celeste ou como diriam os eternos gregos, no Olimpo. "A Pérola do Tapajós" gerou e foi gerada como que num envolvimento mágico transcendental em cujo elenco perpetuou-se Wilson Fonseca.
É gratificante ter uma lembrança tão rica. Eu também não pude cumprimentar meu pai e dizer-lhe "Feliz dia dos Pais, meu querido velho!" Tenho, porém, e temos nós, de podermos ouvir o "Feliz dia dos Pais, meu pai querido!", o alento de receber o abraço vigoroso dos jovens tesouros, que também nós construímos. Eu, como tu, tocamos em nossos órgãos mutilados pelos ajustes da modernidade e volvemos o olhar de agradecimento a Deus e à ciência e podermos estar ainda vivendo estes dias tão especiais em nosso convívio familiar. Eu senti, na tua mensagem, as brisas provocadas, trazerem-me as notas musicais saxofonizadas de Izoca, como que sussurrando "Minha terra tão querida, meu encanto, minha vida, Santarém do meu amor....", num agradável encantamento, pelo qual te agradeço.
Que por muitos anos ainda possamos trocar estas impressões destes maviosos e oníricos momentos, com o respaldo da nossa saúde e harmonia no lar e nas "mens sana". Com especial consideração". FERNANDO SOUSA.
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