Caras e inviáveis. Assim especialistas classificaram as principais promessas dos candidatos à Presidência.
O jornal O GLOBO levantou o custo para tirar do papel algumas das propostas apresentadas na campanha, e os números são exorbitantes. Os valores superam em muitas vezes, por exemplo, o dinheiro necessário para a construção do trem-bala (R$ 34 bilhões) ou o orçamento anual da educação (R$ 56 bilhões).
E, mesmo que não falte dinheiro, não há projetos, licenciamento ambiental e tempo para transformar em realidade algumas das promessas nos quatro anos do próximo mandato.
Dez medidas anunciadas por Dilma Rousseff (PT), por exemplo, custariam R$ 287,8 bilhões em quatro anos de governo, o que representa dez vezes mais o que o governo investiu no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2009.
Para cumprir a mesma quantidade de promessas de José Serra (PSDB), o custo seria de R$ 206 bilhões no período, ou quatro vezes o orçamento do ano passado da saúde (R$ 72,9 bilhões).
E apenas três promessas de Marina Silva (PV) demandariam R$ 238 bilhões, somente com custeio, o que equivale a aproximadamente 8% de tudo o que é produzido no Brasil em um ano.
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