Funcionários do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) fizeram uma reunião extraordinária na noite de ontem e formaram uma comissão que irá buscar melhorias nas condições de trabalho e a solução de outros problemas enfrentados pela categoria. O prédio onde funcionavam todas as atividades, localizado na travessa Castelo Branco, foi praticamente esvaziado e os equipamentos levados para um outro prédio, onde passaria a funcionar o Samu, na rua dos Mundurucus. Entretanto, por ordem judicial que apontou um esquema fraudulento na licitação, não foi possível concretizar a mudança e os trabalhadores se viram de mãos atadas.
"Nós não podemos fazer nada aqui, praticamente tudo já foi retirado. Se antes já não tínhamos condições de trabalho adequadas, agora está ainda pior", disse uma das integrantes da comissão, a técnica em enfermagem Ingrid Silva Nascimento.
De acordo com Ingrid, o único setor que continuava funcionando era a sala de rádio, que recebe as ligações feitas para o 192. "Ainda assim, funciona de maneira deficiente, com apenas poucas cabines com condições operacionais, que não consegue atender à demanda de toda a Região Metropolitana", frisou.
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