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domingo, 17 de outubro de 2010

Advogados e conselheiros remistas se juntam para barrar venda do Baenão

Uma 'força-tarefa' composta por advogados e conselheiros remistas deve ingressar com ação coletiva na justiça contra a decisão da juíza Ida Selene Braga, titular da 13ª Vara da Justiça do Trabalho, de promover a alienação judicial do estádio Baenão. O objetivo é suspender a negociação com as empresas compradoras, Agre e Leal Moreira, que tem sua homologação prevista para a próxima quinta-feira.

Os conselheiros contrários à venda do estádio azulino estiveram reunidos durante a semana passada para definirem a ação em âmbito judicial. 'O objetivo é nivelar o conhecimento e a estratégia jurídica entre os advogados', afirmou um dos juristas envolvido na petição, que por enquanto prefere manter seu nome no anonimato.

O advogado ouvido pela reportagem destaca que a negociação transcorreu, na maior parte do tempo, sem a participação direta de membros do Conselho Deliberativo do clube e reclama da diferença de prazos. 'A diretoria e as empresas interessadas tiveram todo o tempo possível para tratarem do negócio, mas os conselheiros tiveram pouco mais de dez dias para buscar alternativas que pudessem solucionar os problemas decorrentes da enorme dívida trabalhista do Remo', enfatizou.

Outro fator de contrariedade é o fato de a juíza responsável pelo processo ter decidido pelo terreno de 200 mil metros quadrados do bairro Anita Gerosa, antigo Aurá, em Ananindeua, sem levar em consideração o alto índice de rejeição ao local dentro do Condel remista. 'Não interessa dizer que o bairro onde querem colocar o novo estádio do Remo vai receber benfeitorias nos próximos anos. Quando se depende da vontade política de nossos governantes, não há nenhuma certeza quanto ao futuro', disparou.

O questionamento quanto ao real valor da dívida trabalhista do Remo, que segunda a Justiça do Trabalho já está em R$ 8,5 milhões, também motivou a formação do grupo de juristas. 'Ninguém, nem o clube ou a própria Justiça, sabe qual é o real valor do passivo trabalhista do Remo. Este número que eles apresentam não é o verdadeiro, uma vez que contam no cálculo demandas já quitadas pelo clube', apontou.

Ao final da última reunião, o grupo formou uma 'força-tarefa' de seis advogados, que nos próximos dias vai se reunir novamente para elaborar uma carta técnica com orientações jurídicas, que podem embasar ações judiciais de torcedores, associados e conselheiros do clube.

Para a juíza Ida Selene, as tentativas de embargar a venda do Baenão são um direito daqueles que não concordam com a transação. No entanto, ela não acredita que o 'esperneio' consiga impedir a concretização do negócio. Quando às reclamações sobre uma suposta falta de transparência no negócio, ela as rebateu afirmando que 'fizemos tudo de maneira legal e dentro dos poderes conferidos à Justiça do Trabalho pela constituição brasileira'.

'O que estamos fazendo é o melhor para o Remo, uma vez que o devolverá à condição de uma instituição com o nome limpo na praça e ainda o contemplará com um novo estádio, um centro de treinamentos e uma série de benefícios que o colocarão no caminho de um futuro de glórias', argumentou a magistrada. (No Amazônia)

Um comentário:

  1. Desculpem, mas isso é um atraso sem tamanho. É por causa de cabeças como essas que Belém não vai pra frente e que o futebol do Pará não cresce. Agem como estivéssemos na década de 50.
    Égua!!!!!!!!!!!!!!!

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