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sábado, 2 de outubro de 2010

Clube do Remo: a nova cartada da oposição

Em mais uma tentativa de evitar a venda do Baenão, o promotor público e conselheiro do Remo, Benedito Wilson Sá, disse ter encaminhado ontem uma proposta de compra da área anexa ao estádio conhecida como "Carrossel".

Segundo Sá, a oferta foi apresentada nos últimos dias por um grupo empresarial de Belém, após a Justiça de Trabalho estabelecer o dia 4 de outubro como prazo final para a formulação de outras propostas de compra do estádio azulino ou quaisquer alternativas para o pagamento da dívida trabalhista do Remo.

A negociação com as empresas Leal Moreira e Agre está praticamente fechada e o prazo para a apresentação do memorial descritivo da Arena do Leão está definida. Assim, a única chance dos oposicionistas barrarem a venda é apresentar uma proposta oficial de outro comprador. Segundo Wilson Sá, a oferta pelo "Carrossel" é de aproximadamente R$ 7 milhões, além da participação do clube em parte do futuro empreendimento erguido no local.

"Fui procurado por este grupo empresarial, cujo nome preciso manter em sigilo no momento, para que servisse de intermediário na entrega desta proposta, já que eles procuraram a diretoria do Remo e não foram sequer recebidos por seus representantes", disse o promotor público, em entrevista a uma emissora de rádio local. "Por isso, estou encaminhando cópias da proposta para a juíza Ida Selene, para a comissão que representa o Conselho Deliberativo na negociação e a diretoria do clube. Se esta proposta for aceita, o Remo poderia pagar sua dívida trabalhista sem vender o Baenão", ressaltou.

Desafeto declarado do presidente Amaro Klautau - o atual mandatário derrotou o promotor público nas eleições de 2008 -, Benedito Wilson Sá é totalmente contrário à venda do Baenão. Para ele, o eventual desaparecimento do maior patrimônio remista pode significar o fim da história do clube e do futebol paraense.

"A venda do Baenão significa o fim do Clube do Remo. E com o fim do Remo, em breve, virão os fins do Paysandu e do futebol paraense. Teremos um campeonato estadual apenas com times do interior, como já acontece em Estados vizinhos", profetizou. (No Amazônia)

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