A presidente argentina, Cristina Kirchner, defendeu a nacionalização da imprensa do país em discurso nesta terça-feira, 19. Cristina disse ainda que os meios de comunicação precisam defender os interesses do país e não os estrangeiros.
"Às vezes penso se não seria importante nacionalizar - não estatizar - os meios de comunicação para que adquiram consciência nacional e defendam os interesses do país - não os do governo", disse a presidente em uma inauguração em Mercedes, na província de Buenos Aires, segundo o jornal Clarín.
Cristina lamentou que a imprensa reclame do crescimento do país quando, segundo ela, foram cúmplices da política de entrega do patrimônio nacional promovida por governos anteriores.
A presidente disse ainda que em outros países a imprensa não faz esse tipo de crítica aos governos.
Ainda de acordo com a Cristina, a economia do país está indo 'melhor do que nunca'. Ela defendeu o aumento de gastos públicos durante a crise e o uso de reservas do Banco Central para pagar a dívida externa.
A má relação da presidente com a imprensa, que sempre foi tensa, piorou nos últimos meses.
Em agosto, Cristina afirmou que pretendia adquirir o controle da Papel Prensa, a principal fabricante de papel jornal do país, da qual o Estado, o grupo Clarín e o La Nación são acionistas.
Aa licença da Fibertel, empresa de Banda Larga do grupo Clarín, foi revogada sob acusação de irregularidades na fusão com a Cablevisión, em 2002. (Fonte: estadão.com.br)
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