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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ana Júlia recebe carinho da militância petista

A governadora Ana Júlia Carepa, da coligação "Acelera Pará", não conseguiu a reeleição, mas foi recebida com muita emoção pela militância de seu partido no início da noite de ontem em seu comitê, na avenida Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré. Foram centenas de abraços, palavras de apoio e pedidos para ela retomar sua vida política. Um dos abraços mais emocionantes ocorreu antes da entrevista coletiva. A governadora recebeu um rápido abraço e beijo de um eleitor anônimo, que declarou ter saído do bairro do Curuçambá, no município de Ananideua, região metropolitana de Belém, para lhe prestar apoio. A força ajudou a governadora, que não pareceu tão abatida com a derrota.

"Perdemos uma batalha eleitoral, mas não perdemos a guerra, estamos comemorando a vitória da Dilma, inclusive, aqui no Pará, e a guerra de transformar o modelo de desenvolvimento do Pará, eu me sinto uma vitoriosa", afirmou.

Ela disse ainda que se sente uma liderança política renovada e agradeceu ao povo do Pará os mais de 44% de votos. "Eles entenderam e votaram em nosso projeto, mas quero parabenizar o Simão Jatene como o novo governador, para quem eu já liguei duas vezes, mas não consegui falar. Ele é o vencedor, mas eu me sinto extremamente vitoriosa porque fiz uma mudança estrutural e ousada no Estado, porém os resultados não acontecem do dia para a noite", afirmou.

A governadora também disse que o novo modelo econômico não foi uma opção fácil. Ela reconheceu que não investiu o suficiente em comunicação para informar ao povo sobre suas obras, e isso pode ter contribuído para usa derrota. "Mas os resultados que deixo são mil vezes melhores do que o Estado que recebemos. Ele (governador eleito) vai receber de bandeja as transformações que fizemos", garantiu.

A governadora acredita que a industrialização das riquezas naturais do Pará através da siderúrgica em Marabá, da fábrica de "MDF" que beneficia o setor madeireiro, do pólo de biodiesel e de projetos de inclusão social como o Bolsa Trabalho e o Navega Pará, ainda não foram absorvidos pela maioria da população. "Mas a história vai mostrar que as mudanças são para sempre. Por isso, vamos lutar para que elas continuem, porque a siderúrgica que havia sido perdida pelo meu adversário eu fui buscar de volta, assim como o Ação Metrópole, que saiu do papel depois de vinte anos", disse, falando ainda sobre as obras estruturantes do Pará. (No Amazônia)

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