"Perdemos uma batalha eleitoral, mas não perdemos a guerra, estamos comemorando a vitória da Dilma, inclusive, aqui no Pará, e a guerra de transformar o modelo de desenvolvimento do Pará, eu me sinto uma vitoriosa", afirmou.
Ela disse ainda que se sente uma liderança política renovada e agradeceu ao povo do Pará os mais de 44% de votos. "Eles entenderam e votaram em nosso projeto, mas quero parabenizar o Simão Jatene como o novo governador, para quem eu já liguei duas vezes, mas não consegui falar. Ele é o vencedor, mas eu me sinto extremamente vitoriosa porque fiz uma mudança estrutural e ousada no Estado, porém os resultados não acontecem do dia para a noite", afirmou.
A governadora também disse que o novo modelo econômico não foi uma opção fácil. Ela reconheceu que não investiu o suficiente em comunicação para informar ao povo sobre suas obras, e isso pode ter contribuído para usa derrota. "Mas os resultados que deixo são mil vezes melhores do que o Estado que recebemos. Ele (governador eleito) vai receber de bandeja as transformações que fizemos", garantiu.
A governadora acredita que a industrialização das riquezas naturais do Pará através da siderúrgica em Marabá, da fábrica de "MDF" que beneficia o setor madeireiro, do pólo de biodiesel e de projetos de inclusão social como o Bolsa Trabalho e o Navega Pará, ainda não foram absorvidos pela maioria da população. "Mas a história vai mostrar que as mudanças são para sempre. Por isso, vamos lutar para que elas continuem, porque a siderúrgica que havia sido perdida pelo meu adversário eu fui buscar de volta, assim como o Ação Metrópole, que saiu do papel depois de vinte anos", disse, falando ainda sobre as obras estruturantes do Pará. (No Amazônia)
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