O vice-presidente do Sindilojas, Joy Colares, preferiu não comentar sobre a ameaça de greve. Disse apenas que os dois presidentes, Ribamar Santos (Sintclobe) e Jorge Colares (Sindilojas), estão em negociação e devem se encontrar novamente no início desta semana. Sobre as gratificações exigidas pelo sindicato dos trabalhadores da categoria, como tíquete alimentação, Joy alegou que se trata de um caso particular de cada empresa e, inclusive, algumas já oferecem o benefício. Ele fez questão de destacar, porém, que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) não obriga o pagamento desse tipo de benefício. "Eu garanto que as lojas pequenas não têm condições de fazer esse pagamento. A gente não pode tornar obrigatória uma coisa que varia de cada empresa. Você tem que ver que, no sindicato, tem lojas que trabalham com 20 funcionários, outras com um. Nós temos que respeitar as particularidades". "Vai ser a maior onda do mundo. Vamos fazer muita confusão na cidade". Foi com essas palavras que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Lojista de Belém (Sintclobe), Ribamar Santos, anunciou a greve da categoria, que começa hoje. Uma loja será fechada a cada dia como forma de pressionar a classe patronal a conceder reajuste salarial de 12%, mais tíquete alimentação, vale transporte e plano de saúde. O primeiro estabelecimento a ser impedido de abrir fica na rua Santo Antônio, esquina com a 1º de Março. Segundo Ribamar, 110 trabalhadores estarão de prontidão em frente à loja, a partir das 7 horas, para não deixar que ela entre em funcionamento.
Carlos Xerfan, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas, afirmou que a entidade considera a greve precipitada, uma vez que a mesa de negociação ainda está aberta. "Eles têm que se preocupar com os empregos. Os varejistas do comércio não estão em uma fase boa. Essa é a hora deles se unirem para encontrar uma solução. Greve não é uma boa solução nesse momento. As vendas estão baixas", concluiu. (No Amazônia)
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