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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Açougues continuam ignorando portaria

Carnes expostas ao sol de quase quarenta graus, sem nenhuma refrigeração. Basta dar uma volta pelas feiras de Belém que é possível encontrar essa situação. Ontem (19), na feira do bairro do Guamá, o DIÁRIO encontrou vários estabelecimentos vendendo carnes sem acondicionamento ideal.

Em uma barraquinha, a reportagem constatou a presença de moscas e outros insetos rodeando as carnes que aparentavam estar expostas há muitas horas. A dona do estabelecimento não quis dar entrevista, disse apenas que não tinha condições de comprar um freezer, mas que já havia colocado um ventilador para refrescar as carnes. “A gente não tem condição nenhuma de comprar essas coisas para refrigerar”, disse a mulher, que não quis se identificar.

Em um outro local que apresentava condições de higiene semelhantes, os clientes faziam fila para comprar. “Sempre comprei aqui e nunca passei mal. Aqui é mais perto de casa, tenho preguiça de andar até o açougue onde tem refrigeração”, afirmou a doméstica Silvana Farias. Já a dona de casa Maria de Nazaré Ferreira tinha outra justificativa. “Eu não gosto do sabor da carne que fica no freezer, parece que fica com um gosto ruim. Prefiro comprar carne assim, fresquinha”, ressaltou.

No ano passado, o Ministério Público Estadual notificou cerca de 220 feirantes que vendiam carnes de maneira inadequada. Na ocasião, os feirantes receberam orientações de como seria o acondicionamento correto e dos males que a carne exposta sem refrigeração podem causar à população.

O MPE intermediou ainda condições de financiamento para a compra de freezers, através de uma parceria com o Banco do Brasil. Mesmo assim, segundo o promotor Marco Aurélio Nascimento, não houve interesse da categoria.

“Nenhum feirante nos procurou, ninguém quis se adequar”. O promotor promete tomar medidas mais duras para resolução do problema. “Estamos estudando novas formas de combater esse problema. Em breve nossas ações irão começar, só que dessa vez teremos que ser mais duros”, finalizou. (No Diário do Pará Online)

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