Segundo a Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT), 19 máquinas de hemodiálise estão encaixotadas. Os equipamentos foram comprados pelos governos federal e estadual e pela prefeitura de Belém há pelo menos três anos. Dez seriam instalados no Hospital Santo Antônio Maria Zacharia, em Bragança. Seis nas UTIs dos Prontos-Socorros Municipais Mário Pinotti e do Guamá e três no Hospital João de Barros Barreto. Segundo a diretora da associação, Belina Soares, pacientes hoje considerados crônicos poderiam ter sido tratados dos problemas renais reversíveis se as máquinas estivessem funcionando. Atualmente, 120 pessoas com problemas renais crônicos aguardam na fila da hemodiálise.
A associação pediu auxílio ao Ministério Público Federal, onde tramita o processo que solicita urgência na instalação das máquinas de hemodiálise nos hospitais.
A ARCT diz que o governo do Estado e a prefeitura de Belém receberam as máquinas de hemodiálise em 2007. A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) disse desconhecer o caso de Bragança, mas que investiga o fato. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), os equipamentos recebidos em 2008 não foram utilizados imediatamente nos PSMs por falta de infraestrutura necessária à instalação das máquinas e ausência do aparelho que trata a água utilizada na hemodiálise.
Em nota, a Sesma informou que o bloco cirúrgico e a UTI do PSM Mário Pinotti, na travessa 14 de Março, estão sendo reformados e serão entregues até o início de fevereiro "já com quatro máquinas portáteis instaladas. No Guamá, as duas máquinas restantes serão instaladas também com a reforma, que já está em andamento, com entrega prevista para maio deste ano".
Em nota enviada à Redação, o Barros Barreto informou que em 2005, oito máquinas de hemodiálise novas chegaram ao hospital para serem instaladas, sendo que destas cinco foram cedidas para o Hospital Ophir Loyola e estão funcionando até hoje.
As outras três máquinas que ficaram no Barros Barreto não foram instaladas no hospital por falta de recursos, uma vez que o processo de implantação e manutenção destes equipamentos tem alto custo e, na época, segundo o gestor que estava à frente do hospital, a instalação não seria possível.
Como o Barros Barreto não é referência em doenças renais, a demanda interna é pequena e quando ocorre de um paciente precisar, um médico nefrologista de fora do hospital é convocado para atendê-lo e, necessitando de hemodiálise, o paciente é transferido. Segundo a nota, está sendo negociada a estruturação do serviço de nefrologia com hemodiálise no hospital. (No Amazônia)
Técnico de enfermagem de Salvador com disponnibilidade para trabalhar no Pará, especializados em hemodialise, tambem em UTI, gostaria de contatos com Hospital do Pará, santana_4silva@hotmail.com Denilson Santana Silva (71)87667131 temos tambem 01 enfermeira 01 técnico interessado em ouvir a proposta do hospital, aguardo retorno, obrigado
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