A jornalista Karime Vasconcelos Darwich Barra, 47 anos, sofreu um ataque cardíaco fulminante e morreu ontem, por volta das 14 horas, quando estava a caminho de um hospital em Belém. Ela era graduada também em Direito, mas sua paixão sempre foi o Jornalismo, profissão que atuava há cerca de 30 anos. Atualmente, era editora do jornal Amazônia, de onde estava afastada para tratamento da Lesão por Esforço Repetitivo. Foi ainda repórter no jornal A Província do Pará e editora do jornal Diário do Pará.
O enterro será realizado na manhã de hoje, no Cemitério de Santa Isabel, em São Brás.
Na Capela dos Capuchinhos, onde ocorre o velório desde ontem, familiares, parentes e amigos estavam consternados com a morte da jornalista. Seu esposo, o também jornalista Guilherme Barra, disse que na manhã de ontem Karime foi para academia e, ao retornar para casa, passou mal tendo vômito e dores na cabeça. 'Em seguida, ela deitou e dormiu um pouco, mas sua respiração estava ofegante e alta, falávamos com ela e não respondia, então chamamos a ambulância, mas a caminho do hospital faleceu. Não dá nem para acreditar que isso aconteceu, foi muito rápido. Agora, vamos dividir as responsabilidades e tarefas junto a toda família', disse.
O jornalista Antônio Carlos Darwich, irmão de Karime - que era mãe de quatro filhos com idades entre 11 e 4 anos - conta que a morte pegou a família de surpresa. 'Para a família parece que as coisas não aconteceram, sentimos que ela está viva. Todos vamos sofrer muito porque Karime era uma mãezona para todos nós e mais ainda para seus filhos. Além disso, uma pessoa que amava o jornalismo, era inteligente, dedicada ao trabalho, extrovertida, afetiva e positiva', finaliza. (No Amazônia)
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