Nos primeiros 21 dias de governo, o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) repassou ao seu reduto eleitoral, o Amazonas, 74% de tudo o que foi pago pela pasta, via convênios, no período.
Candidato derrotado ao governo nas eleições de 2010, Nascimento liberou R$ 37,5 milhões para a construção de terminais hidroviários e de estradas.
Além do Amazonas, apenas Mato Grosso e Mato Grosso do Sul receberam verbas de convênios em 2011.
Procurado, o ministério disse que os dados são uma mera coincidência e que cada Estado recebe os recursos conforme o ritmo em que executa a obra. (Fonte: Folha de S.Paulo)
Posso começar com uma citação que traduz tal postagem... "Imbuído de uma racionalidade pré-moderna, o patrimonialismo é intrinsecamente personalista, tendendo a desprezar a distinção entre as esferas pública e privada. Em uma sociedade patrimonialista, em que o particularismo e o poder pessoal reinam, o favoritismo é o meio por excelência de ascensão social (...)" (CAMPANTE, Rubens Goyatá. O Patrimonialismo em Faoro e Weber e a Sociologia Brasileira).
ResponderExcluirPois sim, já dizia Gilberto Freyre, em sua época, é claro, que vivíamos em uma sociedade patrimonialista, isso a uns 75 anos atrás, mais ou menos, porém, nos pormenores, percebemos que apesar dos ditos "avanços" na "democracia" brasileira, até porque sou adepto da Teoria das Elites, ainda temos o tal estado do patrimônio da elite... onde ainda somos governados pela mesma pirâmide política, onde em prol de vontades, mimos, etc. políticas, o privado governa o público, o "nosso"... e creio eu, em uma estrutura onde se preze a construção histórica, as coisas não tendem a mudar, não.
O que fazer? Quem sabe se construir de novo... como Estado, de fato!