A primeira tarefa como bancada de oposição será defender a candidatura de um nome para a eleição à presidência do Senado que não seja o de José Saney (PMDB/AP). "Nós temos a perspectiva de juntar alguns senadores de outros partidos no sentido de formar uma chapa. Não vamos apoiar nem na Câmara e nem no Senado candidatura originária desse bloco governista", afirma. Uma das estratégias é lançar o nome do senador amapaense Randolfe Rodrigues, também do Psol, para entrar na disputa.
Marinor Brito afirma ainda que não dará trégua à presidente Dilma Roussef quando o assunto for a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Ela diz ser contra a liberação da licença parcial que permite à empresa Norte Energia S.A. (Nesa) iniciar a construção do canteiro de obras da hidrelétrica, concedida pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama). Por isso, Marinor pretende unir forças com outros políticos, órgãos e entidades que tenham a mesma opinião. "Estamos do lado do Ministério Público porque não aceitamos que os acordos firmados no contrato sejam descumpridos. Nós queremos que, ao explorar os recursos naturais, o governo tenha respeito com o povo e crie alternativas ao que eles perderam", declarou.
Eleita com 728 mil votos, a senadora do Psol se disse honrada de poder representar a liderança do partido em seu primeiro ano de atuação no Senado. "Todo o nosso processo de participação na última eleição foi embasado na Lei da Ficha Limpa. O Pará vai ter uma senadora ficha limpa", enfatizou. (No Amazônia Jornal)
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