Graça Jacob foi empossada ontem como a nova diretora-geral do Hospital Ofir Loyola, referência na região no tratamento contra o câncer. Além dela, Luiz Abílio, assume como diretor clínico, Luiz Cláudio Chaves como diretor de ensino e pesquisa, Socorro Brito como diretora financeira e Amilcar de Carvalho Correa como diretor técnico. Hélio Franco, atual titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública, esteve presente durante a posse da nova diretoria, realizada no auditório do próprio hospital, e defendeu uma maior comunicação entre os hospitais da capital e do interior. Ele também informou que pretende colocar em funcionamento, até maio deste ano, toda a unidade para tratamento de oncologia do Hospital Barros Barreto, para ajudar a atender à enorme demanda do Estado. A secretária adjunta, Rosemary Goés, também compareceu à posse.
Segundo Graça, no momento está sendo realizado um levantamento para descobrir a real situação do hospital, que possui mais de 180 mil usuários. A equipe também pretende fazer um trabalho de acolhimento dos pacientes, para evitar as filas que se formavam em frente ao prédio, principalmente durante a madrugada, de pessoas em busca de tratamento. "Nós estamos dando continuidade aos trabalhos, mas de forma mais humanizada", declarou. Ela afirma que, atualmente, todos os serviços estão funcionando, inclusive o de radioterapia. Mas alguns passam por manutenção, como a radio-imagem.
Em seu discurso, Hélio Franco afirmou que aceitou o convite de Jatene para assumir a secretaria com algumas condicionantes, envolvendo, principalmente, a composição da equipe. De acordo com ele, a oncologia é uma área considerada fundamental para a atual gestão, por causa da enorme demanda em todo o Estado. Por isso, o objetivo é que o Barros Barreto também atenda essas pessoas a partir de maio. Hélio informou ainda que pretende discutir a situação do prédio do Instituto do Coração (Incor), que está com o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) e funciona com uma estrutura administrativa, apesar de possuir 50 leitos. O dr. Luiz Cláudio Chaves, Diretor de Ensino e Pesquisa do Ophir, chegou a sugerir, durante a posse, que o local fosse transformado em hospital de transplante. (No Amazônia)
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