Pior do que ter o real excessivamente valorizado, é o sobe e desce da cotação da moeda que, quanto mais volátil, mais atrapalha as decisões de investimento e o fechamento de contratos de exportação. A avaliação é de economistas e especialistas em comércio exterior ouvidos pelo GLOBO.
Um ranking das 16 moedas mais negociadas no mundo mostra que a brasileira ficou em quinto lugar na lista das economias com câmbio mais instável no último ano. O país só perde para Austrália, Nova Zelândia, Suécia e Noruega. A volatilidade da moeda brasileira foi de 13,83% no período. Já na China, que manipula artificialmente sua moeda, o yuan teve uma taxa de 1,74%.
Entre os países que integram o grupo das principais economias emergentes do planeta, o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), a situação mais instável é a do real. O rublo russo oscilou 8,98% no último ano, enquanto a rúpia indiana, 7,68%, segundo levantamento da consultoria Tendências com base em dados da Bloomberg.
A volatilidade é calculada com base nas cotações mínimas e máximas das moedas a cada mês, chegando a uma média ponderada no ano. (Em O Globo)
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