O serviço de táxi lotação, comum em outros Estados, está próximo de chegar a Belém. Há um projeto pronto há anos que só aguarda aprovação da Câmara Municipal de Belém (CMB) e do prefeito Duciomar Costa. O Sindicato dos Taxistas do Município de Belém e Estado do Pará (Stabepa) estima que se o serviço fosse aprovado antes, o transporte alternativo não teria a força que tem hoje e nem causaria tantos problemas. O novo segmento de transportes deve também retirar pelo menos 1 mil a 2 mil táxis da cidade, que hoje são 5.247 veículos cadastrados. Incluindo clandestinos, o número passa de 7 mil.
O diretor secretário do Stabepa, Sérgio Galvão, explica que os carros de táxi lotação são especiais, capazes de levar até sete passageiros. Não há taxímetro, mas sim uma tabela. Cada táxi possui uma linha, assim como os ônibus, e cumprem um itinerário. As passagens são cobradas por pessoa. Mas com a divisão dos custos de uma corrida normal pelo número de passageiros, o valor pago pode ser o equivalente a uma tarifa de ônibus comum ou pouco maior. Contudo, todos viajam sentados, com ar condicionado e cinto de segurança. Só não é possível levar bagagens. "O sistema de táxi lotação existe em muitas cidades há muito tempo e dá certo, como em Manaus. Esse serviço é bem mais barato e é uma opção rápida e confortável para os passageiros.
As primeiras linhas sugeridas seriam para periferias de Belém, para os conjuntos da avenida Augusto Montenegro, distritos de Icoaraci e Outeiro e os shopping centers da capital. Muitos pontos de táxi também seriam eliminados. Atualmente há cerca de 400 pontos, mas apenas 143 estão cadastrados e cumprindo todas as obrigações e a Ctbel estima que no máximo 270 são de fato necessários. A Ctbel preferiu não se manifestar sobre o assunto por ainda não ter nada definido. (No Amazônia)
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