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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Veículo atolou? Siga esta orientação:

A Defesa Civil do município já identificou 34 pontos de alagamentos na capital paraense e as chuvas devem continuar, segundo o Distrito de Meteorologia de Belém. Os motoristas devem seguir a orientação do engenheiro mecânico Francisco David, que também é professor de Mecânica de Automóveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ele explica que o recomendável é não tentar cruzar trechos alagados. "Mas se isso acontecer e o motor apagar, o motorista não deve tentar ligá-lo novamente". Segundo David, a água pode entrar nos cilindros do motor danificando componentes internos, como por exemplo a correia de distribuição do motor, que tecnicamente é chamado de calço hidráulico", exemplifica.

Para evitar que os prejuízos com o veículos sejam maiores durante o período chuvoso, o engenheiro dá algumas dicas de como proceder em situações de alagamentos. "Observe a altura da água do trecho alagado, a altura máxima para fazer a travessias não pode exceder a aproximadamente meio metro de altura, o equivalente ao centro da roda. Dirija em baixa velocidade, mantendo uma rotação maior e constante ao motor, em torno de 2.500 RPM (rotação por minuto), o que diminui a variação do nível da água e evita que o motor desligue. Dirigir com cuidado nos casos em que, durante a travessia, sejam constatados sintomas como o aumento de esforço ao fazer a curva, a força das luzes internas variarem e as luzes de alerta acenderem. Isso tudo, porém, não quer dizer que o carro vai parar, provavelmente é consequência da perda de aderência entre a correia auxiliar e as respectivas polias da bomba da direção hidráulica e do alternador", explica.

"Fique atento também na variação da luminosidade das luzes do painel de instrumentos, nos alertas sonoros, flutuação dos ponteiros, e nas luzes de anomalia da injeção eletrônica, bateria e freios ABS. Se constatada alguma alteração, é provável que tenha sido causada pela perda de aderência entre a correia auxiliar e as respectivas polias da bomba da direção hidráulica, alternador e bomba de vácuo (no caso de veículo a diesel), sendo, na maioria das vezes, um fato passageiro que não impede a dirigibilidade. É recomendado ainda manter desligados o ar-condicionado e o som para dar mais potência para o motor ao passar pela área de alagamento", prossegue Francisco David.

Veículo deve ser checado
Após ter trafegado por áreas mais críticas de alagamentos é recomendado fazer imediatamente um check-up e verificar se houve alterações no sistema de injeção eletrônica. "Cheque também se a centralina (módulo de comando da injeção eletrônica) do carro está identificando corretamente o funcionamento dos sistemas, sem mostrar falsos ou verdadeiros problemas", acrescenta.

O especialista também dá dicas para quando a situação se complica e o motor acaba parando em consequência do contato com a água. "Caso o motor deixe de funcionar, verifique se os principais conectores de injeção eletrônica, que ficam à vista no compartimento do motor foram atingidos pela água. Se eles entraram em contato com a água use um spray especializado para a limpeza dos contatos elétricos. É indicado ao proprietário verificar o estado de todos os componentes eletrônicos e mecânicos e, se necessário, trocar todos os líquidos do carro, que podem ter sido ‘contaminados’ pela água da enchente, como o óleo do motor, água do radiador, fluidos de freio e da direção hidráulica, entre outros. A médio prazo, é possível ainda que haja oxidação das peças e o risco de falhas na embreagem, suspensão e freios". (No Amazônia)


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