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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Concessionárias riem à toa

Imagine o trânsito de Belém e Ananindeua com mais 54 mil veículos. Este é o valor estimado da nova frota que passará a circular nas ruas dos municípios este ano, de acordo com um estudo realizado pelo Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-PA). A análise prevê para 2011 uma frota de 1.115.646 veículos. A maior concentração deles estará em Marabá, Santarém, Castanhal, Parauapebas e Paragominas. O recorde é de Ananindeua e Belém, que absorverão mais de 37% dos meios de transporte.

Para a população, o quadro sinaliza engarrafamentos mais intensos, mas para as concessionárias a notícia é bem recebida porque o lucro estará garantido. A frota do Pará está entre as cinco mais novas do país. A comprovação foi feita por um estudo recente sobre o emplacamento de carros novos no Brasil. A maioria deles circula por ruas de Ananindeua e Belém.

O gerente de vendas Giovani Gama, trabalha para uma das concessionárias que mais comercializa carros novos em Belém. Ano passado a loja vendeu cerca de 3.600 veículos. Metade deles são carros populares, que custaram, em média, R$ 34 mil. O modelo mais barato foi vendido a R$ 23.900. O mais caro, a R$ 76 mil. "Tem carro para todas as classes sociais", diz Giovani Gama.

Segundo ele, cerca de 80% dos veículos foram financiados. A facilidade do acesso ao crédito, na opinião do gerente, contribuiu para que pessoas que nunca tiveram um carro particular comprassem o carro próprio. Eles representam 20% dos clientes que compraram nas concessionárias ano passado, como informou Giovani. Segundo ele, são clientes que nunca tinham conseguido um financiamento, mas foram beneficiados com as facilidades do acesso ao crédito: taxas de juros menores e menos burocracia para fazer o empréstimo.

A manutenção do veículo também aumenta as despesas do consumidor. A loja onde trabalha o vendedor Victor Araújo vende R$ 6 mil em amortecedores, suspensão e borracha de suspensão por mês. Peças muito procuradas por motoristas de Belém cujos carros são danificados nos choques contra os buracos das ruas da cidade. Todos os dias clientes procuram a loja atrás de um desses produtos, segundo o vendedor. Os veículos também desalinham com os impactos e para balancear e alinhar o carro, o consumidor deve desembolsar cerca de R$ 200. (No Amazônia)


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