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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parceria pelo meio ambiente

O século XXI está sendo marcado como a era da revolução digital e, com ela, a evolução dos meios de comunicação. Uma série de sites de relacionamento aproximam cada vez mais as pessoas em seus diversos ramos. Entre eles, os adolescentes que defendem uma causa: a preservação do meio ambiente.

O trabalho desenvolvido pela Noolhar atraiu a atenção do jovem Daniel Mescouto, de 16 anos. Ele conheceu o trabalho da Noolhar através de um site de microblog e passou a ser voluntário. Morador do município de Ananindeua, Daniel afirma que se juntou à ONG para aprender mais sobre educação ambiental e como levar para amigos e familiares. "Não aguentava mais ver meu município em uma calamidade só, sem infraestrutura, saneamento básico e muita sujeira, e por isso eu tomei essa decisão", conta, afirmando que pretende mudar a consciência dos moradores do bairro onde mora, Águas Lindas.

"Acredito que em Ananindeua as pessoas pensam que é normal andar nas ruas e dividir espaço com o lixo. Não podemos deixar que isso vire uma coisa rotina. Isso da minha parte jamais será normal", ressalta.

Daniel participou da III Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada em 2009, em Brasília e criou um blog para ensinar as pessoas como fazer sua parte, separando o lixo corretamente e, assim, prolongar a vida útil do aterro sanitário do Aurá. "Já está na hora de cada um fazer a sua parte ou Ananindeua vai virar um deposito de lixo", acredita.

Outro grande exemplo de voluntariado é da Brenda Maciel, de 24 anos. Formada em Gestão de Sistemas, ela conheceu a ONG na escola onde trabalha. Hoje, Brenda realiza um trabalho de conscientização na rua em que mora, no bairro Condor, em Belém, para a coleta de resíduos sólidos. "As pessoas estão colaborando. Está crescendo o número de doações e o espaço está ficando menor", diz Brenda, que reúne todo o lixo no quintal da sua casa e entrega para a Noolhar a cada 15 dias.

São cerca de 10 vizinhos que contribuem fazendo a coleta seletiva de papéis, plásticos e vidros. "Iniciei um processo de conscientização com meus vizinhos para eles coletarem tudo o que for reciclado para doar para a Noolhar. Eles levam pra minha casa e faço o armazenamento no quintal", detalha.

Brenda Maciel conta que tem o interesse de expandir o trabalho para todo o seu bairro. "O primeiro passo e o mais complicado é a família, dentro de casa. Consegui adesão de todos. Hoje estão mais conscientes e separando de forma mais adequada todos os resíduos gerados em casa", diz. Para Brenda, a educação começa dentro de casa e depois deve ser levada para amigos e a vizinhança.

De todo o trabalho realizado, ela conta que sente tristeza ao ver a adesão de poucos jovens. "São poucos os que estão a par desta situação que é muito crítica em Belém. O nosso lixo precisa ser reciclado", ressalta. "Os poucos jovens que conheço e têm essa consciência, fazem a coleta seletiva", afirma.

Patricia Gonçalves, coordenadora da Noolhar, ressalta que não existe mágica e o os primeiros passos devem ser dados.O desafio da Noolhar é localizar destino certo para alguns materiais e isto tem sido uma constante. Antes não tínhamos destino das embalagens longa vida e hoje já temos opção. Outro problema é o lixo eletro e eletrônico. Só temos destinação para algumas marcas, porém recebemos todas. Ela ressalta que o importante e ter um local onde a população possa levar mesmo sabendo que é difícil o deslocamento até o PEV de bairros distantes. "Não dá pra achar que está tudo certo ver, a cada esquina, descarte irregular de lixo", diz Patricia.

Serviço
Ponto de Entrega Voluntária - PEV da ONG Noolhar: rua Riachuelo, esquina com a avenida Padre Eutíquio. Contato: 3222-2277. (No Amazônia)

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