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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estado recebe da Intersindical documento sobre acordo coletivo

A secretária de Estado de Administração, Alice Viana, recebeu ontem o termo de acordo coletivo para o ano 2011, entregue por representantes de nove sindicatos de servidores e duas associações representativas dos policiais militares. Esta foi a segunda reunião entre a Intersindical e o governo do Estado, no auditório do Centro Integrado de Governo. Mas será no próximo encontro, no dia 14 de março, que começarão as negociações entre trabalhadores e o governo. Na pauta das discussões estará a discussão das reivindicações sociais, como política de saúde do trabalhador, estabelecimento de canal permanente de diálogo nos órgãos, planos de saúde, endividamento de servidores junto ao Banco do Estado do Pará (Banpará), entre outros. Também será discutida a parte econômica: :pedido de reajuste entre 12 a 15% sobre os vencimentos dos servidores.

Segundo Eloy Borges, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), no momento a prioridade na negociação com o governo do Estado é o cumprimento da lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), sancionado desde 12 de junho do ano passado e que ficou de ser implementado em outubro, o que não ocorreu. O governo pediu um prazo de 90 dias, informou o também integrante do sindicato, Ronaldo Rocha. Esse prazo vence exatamente em abril, mês da data-base da categoria que irá, assim, negociar os percentuais de aumento baseados nos números do Dieese/Pará. Com mais de 20 cláusulas entre pautas sociais, econômicas e sindicais, o termo começará a ser discutido na próxima reunião de 14 de março.

Segundo o representante dos policiais militares na Intersindical, Haelton Costa, as pautas sociais são tão importantes quanto as salariais. "Assim como lutamos por um salário melhor, queremos que os servidores tenham melhores condições de trabalho", afirmou. Além do reajuste, os sindicatos e associações lutam por um tíquete-alimentação no valor de R$ 330,00, para servidores que ganham menos que esse valor. Segundo ele, a maioria dos servidores do estado ganha tíquete alimentação no valor de R$ 100,00. (No Amazônia)

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