Após se licenciar do cargo de deputado federal, o advogado Asdrubal Mendes Bentes assumiu ontem a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), em cerimônia realizada pela manhã na sede do órgão. Bentes, que também é procurador aposentado do Ministério Público do Pará junto ao Tribunal de Contas do Estado, foi professor de Latim, prefeito de Salinópólis, presidente do Grupo Executivo das Terras do Araguaia/Tocantins (Getat) e superintendente do Incra. Bentes cumpriu cinco mandatos como deputado federal ee abriu mão da sexta legislatura para comandar o setor pesqueiro paraense. A ex-secretária da Sepaq Socorro Pena participou da cerimônia.
O secretário terá pela frente a missão de colocar o Pará no topo da produção de pescado no País - posição que, segundo ele, na prática, o Estado já ocupa, porém, devido à ineficiência das estatísticas paraenses, os números de Santa Catarina não conseguem ser superados. "Há uma grande expectativa sobre o meu trabalho. E mesmo eu tendo dedicado uma vida às questões fundiárias, depois de cinco mandatos, aceitei o desafio. Não é preciso eu ser pescador para assumir esta secretaria - muito embora eu seja. No entanto, é indispensável que eu tenha competência para gerir este órgão", ressalta.
Uma das bandeiras levantadas por Bentes é o fim da pesca predatória. O secretário pretende fazer um recadastramento dos pescadores artesanais - e fortalecer a indústria pesqueira paraense, que, segundo ele, é que gera emprego e renda ao Estado. "Quero apenas que nos dêem as condições necessárias para efetuar um bom trabalho - algo que a Socorro não teve. É um setor importante para a economia estadual, já que o PIB pesqueiro do Pará é de R$ 5 bilhões", afirma.
"Precisamos reativar as coordenadorias regionais, que hoje dispõem de apenas um funcionário. Precisamos ampliar o nosso quadro de pessoal", assevera. Bentes promete corrigir as distorções, principalmente no cadastro dos pescadores, pois, segundo ele, é grande o número de "flanelinhas" que se cadastram como pescadores, para receber o seguro-defeso. (Fonte: Amazônia - Foto: Ag. Pará)
Uma perguntinha só: será que o Asdrúbal (secretário da Pesca) e a Ideli Salvati (ministra da Pesca) sabem distinguir um aracu de um pacu?
ResponderExcluirO cidadão deseja saber se este senhor entende, mesmo, de pesca ou se é daqueles que só entendem de peixe frito como tira-gosto. A primeira hipótese é a mais viável, o que é uma lástima. Políticos em lugar de técnicos.
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