O cara sou eu!
Paulo Okamoto, ex-sócio da única empresa que Lula teve na vida e ex-presidente do Sebrae, tentou justificar a ausência do ex-chefe do governo no almoço a Obama, no Itamaraty, alegando que ele “não queria tirar os holofotes de Dilma”. Nada disso: Lula não foi porque sabia que sua participação no evento seria, no máximo, um aperto de mão, formando ao lado dos ex-presidentes FHC (sentou na mesa principal e ajudou a conversa porque fala inglês fluentemente), José Sarney (tradutora ao lado, o tempo todo, para amenidades com Michele Obama), mais Fernando Collor e Itamar Franco, que considerou a atitude de Dilma “civilizada” (ele joga na oposição). Lula ainda ficou irritado porque recebeu o convite do Itamaraty: nem Dilma e tampouco o ministro Antonio Patriota lhe telefonaram. Deve ter pensado: “Afinal, o cara sou eu e pronto!”
Duas picanhas
Na mesma hora que os ex-presidente participavam do almoço oferecido por Dilma, no Itamaraty, a Barack e Michelle Obama, Lula estava num churrasco, em São Bernardo, para comemorar o aniversário do filho Luiz Cláudio. O ex-presidente, certamente, deve ter comido uma picanha muito mais saborosa do que a servida ao presidente americano: a carne estava dura, além do ponto e Obama quase não a tocou. A banqueteira Renata La Porta recebeu, depois, reclamações do Cerimonial do Itamaraty. Para Michelle, foi servida uma variante de feijoada, com tofu defumado e espaguete de pupunha.
Mais irritação
Ainda o almoço no Itamaraty ao casal Obama: Lula também ficou irritado com os salamaleques (a expressão é dele) de Dilma, com direito a muitos sorrisos, quando viu Fernando Henrique Cardoso, que ela própria determinou que sentasse à mesa principal. O ex-presidente já não gostara de outros sorrisos trocados entre a presidente e FHC no evento de aniversário da Folha de S.Paulo.
Kadafi na Bahia
Quem diria: o ditador Kadafi tem negócios na Bahia. Um bilionário fundo controlado por seu governo atua na cidade de Xique-Xique, interior do estado, com 45 mil habitantes e distante de Salvador 500 quilômetros, num projeto de irrigação, com perspectiva de produção de etanol e frutas, além de feijão e milho. Chama-se Baixio do Irecê e é um projeto orçando em R$ 880 milhões, que foi incluindo no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e que deve ser licitado este ano. A proposta apresentada é de um consórcio formado pelo Libian Arab Foreign Company e por uma empresa do grupo Odebrecht.
Paulo Okamoto, ex-sócio da única empresa que Lula teve na vida e ex-presidente do Sebrae, tentou justificar a ausência do ex-chefe do governo no almoço a Obama, no Itamaraty, alegando que ele “não queria tirar os holofotes de Dilma”. Nada disso: Lula não foi porque sabia que sua participação no evento seria, no máximo, um aperto de mão, formando ao lado dos ex-presidentes FHC (sentou na mesa principal e ajudou a conversa porque fala inglês fluentemente), José Sarney (tradutora ao lado, o tempo todo, para amenidades com Michele Obama), mais Fernando Collor e Itamar Franco, que considerou a atitude de Dilma “civilizada” (ele joga na oposição). Lula ainda ficou irritado porque recebeu o convite do Itamaraty: nem Dilma e tampouco o ministro Antonio Patriota lhe telefonaram. Deve ter pensado: “Afinal, o cara sou eu e pronto!”
Duas picanhas
Na mesma hora que os ex-presidente participavam do almoço oferecido por Dilma, no Itamaraty, a Barack e Michelle Obama, Lula estava num churrasco, em São Bernardo, para comemorar o aniversário do filho Luiz Cláudio. O ex-presidente, certamente, deve ter comido uma picanha muito mais saborosa do que a servida ao presidente americano: a carne estava dura, além do ponto e Obama quase não a tocou. A banqueteira Renata La Porta recebeu, depois, reclamações do Cerimonial do Itamaraty. Para Michelle, foi servida uma variante de feijoada, com tofu defumado e espaguete de pupunha.
Mais irritação
Ainda o almoço no Itamaraty ao casal Obama: Lula também ficou irritado com os salamaleques (a expressão é dele) de Dilma, com direito a muitos sorrisos, quando viu Fernando Henrique Cardoso, que ela própria determinou que sentasse à mesa principal. O ex-presidente já não gostara de outros sorrisos trocados entre a presidente e FHC no evento de aniversário da Folha de S.Paulo.
Kadafi na Bahia
Quem diria: o ditador Kadafi tem negócios na Bahia. Um bilionário fundo controlado por seu governo atua na cidade de Xique-Xique, interior do estado, com 45 mil habitantes e distante de Salvador 500 quilômetros, num projeto de irrigação, com perspectiva de produção de etanol e frutas, além de feijão e milho. Chama-se Baixio do Irecê e é um projeto orçando em R$ 880 milhões, que foi incluindo no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e que deve ser licitado este ano. A proposta apresentada é de um consórcio formado pelo Libian Arab Foreign Company e por uma empresa do grupo Odebrecht.
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