O garoto agredido, de 16 anos, foi encaminhado para o Hospital Abelardo Santos, segundo o gestor da Unidade Seduc na Escola (USE) 11, Walter Cruz, e passa bem. Ele garantiu que o estudante não foi ferido, porém, alunos sustentam que o adolescente sofreu um ferimento leve devido a agressão feita por um dos bandidos. Outra aluna, também do 3º ano, em estado de choque, foi atendida e encaminhada para atendimento médico e depois voltou para casa.
O bando era formado por jovens, aparentando ainda menoridade, e existe suspeita de que entre eles houvesse ex-alunos da escola. Segundo informações de testemunhas, eles queriam roubar aparelhos da sala de informática e pertences dos alunos e professores. Na sexta-feira passada, dia 15, três computadores foram furtados da Palmira Gabriel, de acordo com o relato de vários estudantes que ainda estavam em frente à escola, por volta das 17 horas.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) informou 'que, antes mesmo do lamentável episódio já estivera na unidade de ensino, inclusive na manhã de hoje (ontem), fazendo levantamento para a capinação da área dos fundos da escola e da elevação da altura do muro'. No comunicado, o órgão estadual disse que 'a obra está confirmada para se iniciar na próxima segunda-feira, 25'.
Na fachada da escola Palmira Gabriel, o cartaz colorido avisa: 'Aqui você encontra: companheirismo, determinação, amizade, partilha, harmonia, compromisso, amor e paz'. Mas não é bem o que dizem alunos, pais e responsáveis de quem lá estuda. Com um filho de 10 anos matriculado na 5ª no turno da tarde, Lucileide Pinheiro, 32 anos, estava passando de ônibus quando viu várias viaturas da polícia e a imprensa na frente da escola. 'Fiquei desesperada. Só pensei no meu filho. Aqui não tem segurança nenhuma', criticou, chorando.
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