E mais...
Ano eleitoral
Toda a movimentação do PT com referência ao mensalão é para tentar amenizar a explosão prevista para 2012, ano eleitoral, quando sairão as sentenças envolvendo os 40 denunciados, rotulados de organização criminosa nos autos. Para quem não tem nem idéia: hoje, o mensalão acumula, nas prateleiras do Supremo, 206 volumes, num total de 43 mil páginas e 463 apensos. Detalhe: alguns crimes imputados a determinados réus poderão prescrever em setembro próximo.
Ladrões à chinesa
Nesses dias, quem assistia a um documentário do History Channel, na TV por assinatura, sobre como são punidos os ladrões na China, independente de sua condição cultural ou financeira, ficaram sonhando como seria o Brasil, caso o mesmo procedimento fosse adotado por aqui (na mesma semana – e apenas por coincidência – o Senado revelava-se empenhado numa campanha de melhoria de imagem, mesmo com Renan Calheiros, Romero Jucá e outros na Comissão de Ética da Casa). Os integrantes da ralé da ladroagem chinesa recebem primeiro uma sova antes do fuzilamento e os ladrões ricos, especialmente políticos, têm seu patrimônio confiscado e são fuzilados em campos de futebol, com a presença de grande público.
Do lado de cá
E nem poderia se esperar outra coisa: na manhã de transmissão do casamento de William e Kate Middleton, brasileiros tiveram de engolir um festival de preciosidades cometidas por jornalistas e apresentadores de televisão. De Daniela Albuquerque: “Parece que o casamento da princesa Diana foi uma coisa mais down, né?” e “A rainha Elizabeth é uma Hebe Camargo da realeza”. De Astrid Fontenelle sobre o que a rainha carrega na bolsa: “Será que ela leva a chave de casa?” E de Ana Maria Braga: “Na hierarquia real vem primeiro o quê? Duque?” Ela também não conseguia pronunciar corretamente Rolls Royce, a língua atrapalhava e Ana Maria acabou deixando mesmo por Roll Horse. E não se fala mais nisso.
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