Este blog, que está sendo considerado a "tribuna", o "ombro amigo", enfim, a fonte de informação dos aposentados e pensionistas da Capaf, entrevistou ontem (29) o presidente da Associação dos Empregados do Basa (AEBA), Silvio Kanner (foto) que, gentilmente, como sempre o faz, respondeu as nossas perguntas com clareza, com objetividade.
* A que o senhor atribui o pouco interesse da grande imprensa em divulgar a "questão CAPAF", que, praticamente, só tem sido noticiada pelos Blogs ?
Silvio Kanner - Isso realmente tem acontecido. Há varios fatores que explicam. O primeiro é própria dificuldade do tema. A Previdência Complementar, aliás, a previdência em geral não é um tema fácil. Para se ter uma idéia de sua complexidade, a maioria das pessoas acredita no que diz o governo, por exemplo, que a previdência pública é deficitária. A segunda razão é a especificidade do tema; todavia, a mais importante é a dificuldade da grande imprensa de se desvencilhar de certas amarras econômicas. O que mais me preocupa não é a "falta de cobertura" mas, sim, o tipo de cobertura sobre o tema levado a cabo tanto pelo Diário do Pará quanto pelo "O Liberal". Notas curtas, que pouco dizem, confundem mais do que esclarecem e, nesse caso especifico, colocam palavras na boca das pessoas. Nunca informei ao Liberal, por exemplo, que estava procurando um "politico" para me "agarrar". Gostaria que o jornal me ouvisse antes de publicar esse tipo de nota. Felizmente, o momento atual nos presenteia com a existencia de canais de midia alternativa, como os Blogs, que se fortelecem a cada dia um pouco mais. . As redes sociais vieram para ficar e estão contribuindo decisivamente para a democratização dos meios de comunicação social, permitindo que cada classe ou grupo social possa defender suas idéias e propostas em canais abertos e verdadeiramente democráticos. Nessa questão da CAPAF devemos muito aos Blogs,principalmente a "O Mocorongo", ao "Espaço Aberto" e ao da "Franssinete Florenzano". Infelizmente, não podemos dizer o mesmo dos jornais.
Leia mais aqui >Presidente da AEBA sobre o caso Capaf
Leia mais aqui >Presidente da AEBA sobre o caso Capaf
O Presidente da AEBA cita a existência de um requerimento de desistência da pré-adesão no site da ENTIDADE.
ResponderExcluirJá consultei os sites da AEBA (AEBA BELÉM e AEBA BASA) e nada encontrei.
Solicito informar como proceder para localizar o referido documento.
Antecipadamente grato,
Anônimo
Vi um modelo de carta de Desopção da pré-adesão, no Blog do Ribamar Fonseca, postagem de 19/04/11, sob o título DESOPÇÃO.
ResponderExcluirParabéns a AEBA e a AABA pela intervenção que hoje nos assegura o recebimento no final do mês.
ResponderExcluir"Não podemos entregar nossos direitos. Resistir é preciso, agora mais do que nunca." O chamamento é quase irresistível.
Mas...
Estou muito pessimista sobre o destino da CAPAF e por consequencia dos nossos. Seja qual for a opção.
Foi dito que o BASA dispõe de recursos para fazer frente aos próximos dez anos de nossos proventos. De fato, no balanço do Banco lá estão provisionados R$ 500 milhões, CORRESPONDENTE A 50% DO DÉFICIT DA CAPAF calculado por empresa ISENTA contratada pelo Banco para esse fim. Os outros 50%, segundo o Banco, por lei, ele não pode assumir, portanto caberá aos aposentados assumir.
De outro lado, vê-se que o Sindicato do Maranhão, em ação recente, divulgada amplamente, pretendeu ver bloqueado o valor de R$ 490 milhões em garantia de ação principal que move há muitos anos contra a CAPAF/BASA. São ações em busca de valores por período já transcorrido. Só essa pretensão absorveria a totalidade das reservas hoje existentes no BASA. Pergunto: qual o somatório das demais ações em todo o Brasil, se somente o do Maranhão resulta em R$ 490 milhões?
Achei muito oportuna a intervenção do advogado representante da AEBA e AABA no Senado oportunidade em que expôs a difícil situação dos aposentados da CAPAF. Tratava-se, na ocasião, principalmente, do grande problema envolvendo a AERUS. Devido a esses valores (somatório de todos) envolvidos julgo que este é o caminho da solução definitiva, ou seja, o aporte por parte do governo federal de recursos que cubram este enorme rombo, com a sensibilização indispensável da classe política responsável pela elaboração das leis.
Anônimo pessimista.
Ao Anônimo de 02/05/11, 11:51,
ResponderExcluirGrato pela informação.
Anônimo de 30/04/11, l6:33.
Na entrevista ao blog mocorongo o presidente da AEBA já admite que, se a "questão" for parar no judiciário, não iremos começar do "Zero", pois já temos uma ação na justiça que tramita no curso de 10 (dez) anos. Aprontemo-nos para aguardar mais, no mínimo, 10 anos.Rodolfo Lisboa Cerveira, Belém. Bairro da Pedreira
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