Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Na Bahia, uma "colônia de férias" para o MST

O governo da Bahia está fornecendo gratuitamente 600 quilos de carne por dia e verduras para alimentar os cerca de 3.000 sem-terra que invadiram o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador, na última segunda-feira.

Só com a carne, o gasto diário é de cerca de R$ 6 mil, considerando o quilo do produto de segunda a R$ 10. Além disso, foi oferecida aos invasores uma infraestrutura com 32 banheiros químicos, dois chuveiros improvisados e toldos — tudo pago com dinheiro público.

Ontem, no acampamento no pátio da secretaria, militantes do MST preparavam carne de sol em um varal improvisado. No Nordeste, a carne de sol é feita artesanalmente.

Enquanto era tratado com cortesia na capital do estado, o MST invadia ontem, em Juazeiro, a 500 quilômetros de Salvador, a Fazenda Lastro, completando 40 propriedades rurais ocupadas, só na Bahia, desde o início do Abril Vermelho.

Cerca de 80 famílias de sem-terra participaram da invasão. O MST tem a meta de ocupar 50 fazendas na Bahia até o fim do mês.

Na ausência do governador Jaques Wagner (PT) e do secretário de Agricultura, Eduardo Salles, que acompanham a presidente Dilma Rousseff na viagem à China, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Netto (PT), tentou explicar a hospitalidade oferecida aos sem-terra: — O MST é um movimento importante, não é nosso adversário, não pode ser tratado com violência. Esse tipo de notícia é melhor para nós (do governo). Pior seria a outra (de que foram tratados com violência). (Em O Globo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário