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sábado, 9 de abril de 2011

O ÊXTASE E O PERIGO (Por José Wilson Malheiros)


O ÊXTASE E O PERIGO

José Wilson Malheiros

Aprecio, extasiado, algumas fotos de Alter do Chão, que um amigo meu me remete, via e mail.

E me vem às lembranças um trecho da famosa canção de meu pai: “... recordar é sofrer mais”...

Alter do Chão bucólica, Alter nativa, alternativa (até quando?) de reVer a Paz?

Mas o meu deslumbramento logo se esvai quando recordo uma notícia que nem mereceu tanto destaque assim nas plagas tapajônicas e que ainda tem uma rigorosa atualidade.

Há muito tempo que o capital transnacional vem tentando ocupar a Amazônia, isto não é novidade.

Antes era a construção dos “grandes lagos” (os mais antigos lembram bem disso). Agora, Sob o pretexto de coibir o desmatamento ou remediar o aquecimento global, lembro que o Príncipe Charles (o mesmo que achou Alter do Chão a praia mais bonita do mundo...) chegou a propor que os países “desenvolvidos” assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras, emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras. Os proprietários dos tais títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo pela população brasileira. Com essa proposta, os “nativos” da região ficariam, talvez, limitados a uma economia extrativista, algo assim, como aconteceu com as sagas da borracha e da juta e a soberania nacional sobre a Amazõnia iria à falência.

Lembro-me, agora do famoso personagem que o Jô Soares fazia em seus programas de humor, o Gardelon, que fazia propostas indecentes às pessoas e depois repetia o chavão: estou te propondo isto, pois sou teu amigo.... “mui amigo!”

De qualquer maneira é urgente que os políticos da região ou os políticos patriotas comecem ou continuem a tomar providências, já que, como diziam nossas avós, “tem gente de olho gordo” em cima de nós.

8 comentários:

  1. Belíssima advertência. Não é de hoje a cobiça internacional sobre a nossa Amazõnia.
    Paula

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  2. Cuidado! o homem chegou, elogiou Alter do Chão e depois quer entregar tudo para os estrangeiros?
    O que é que é isso? Valeu a denúncia.

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  3. Veja esta foto e pare de dizer besteiras desconexas:
    http://www.jesocarneiro.com.br/turismo/olhar-do-leitor-97.html
    Mané Xavante.

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  4. Que será da Amazônia, se pensarmos, também na destruição? O cronista parece sintonizado com a campanha da Igreja. Devemos agir para que os estrangeiros não nos ensinam a cuidar do que é, até agora, nosso. Parabéns ao cronista.

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  5. Se continuarem a dilapidar a Amazônia é natural que os estrangeiros continuem a ter cobiça. Vá fundo, Dr. Wilson.Gostei!
    Wankes Jr. (Monte Alegre/Belém)

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  6. De fato, a imprensa noticiou este fato estarrecedor que passou quase despercebido aí no Pará, não fosse a voz do cronista.
    Cuidado...
    Paulo Maurício, nascido no Pará, mora no Rio de janeiro

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  7. Zé Wilson, eu já sabia e eu pensei que essa notíciam internacional tinha comovido o pessoal de Santarém, afinal de contas não podemos ser explorados por gringos. Tens que sensibilizar o pessoal.
    Pedro Maia, santareno, Fortaleza Ceará.

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  8. PARABÉNS DR. WILSON, O SENHOR É NOTA 10 COM OS SEUS COMENTÁRIOS.
    LAYLA DE BELÉM DO PARÁ.

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