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terça-feira, 19 de abril de 2011

Ônibus: como sempre, custo deve ir para usuário

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) volta a falar no reajuste da tarifa de ônibus da capital. Dessa vez a justificativa, além do aumento de gastos com a operação e manutenção do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Belém (RMB), é a possível e atrasada implantação do bilhete único. O projeto, da Prefeitura de Municipal de Belém (PMB), permite que o usuário pegue dois ônibus com apenas uma passagem durante o período de duas horas. A informação é da própria PMB, mas nada foi confirmado sobre prazos. A capital paraense possui uma das tarifas mais baratas entre as capitais do Brasil, custando R$ 1,85. O menor valor é o de Fortaleza (CE), R$ 1,80. A média nacional é de R$ 2,17.

O presidente do Setransbel, Mário Martins, ressaltou que ainda não tem conhecimento sobre o projeto do bilhete único. Nem opinou se seria uma boa mudança ou não. Também disse que precisava de uma estudo técnico da Ctbel para poder comentar a ideia. E para a novidade, seria necessários novos custos, sendo que o sindicato ainda aguarda uma decisão da companhia a respeito da proposta de reajuste. - 'Bilhete único vai ter um custo a mais, com certeza. Mas isso só poderemos estimar quando o estudo da Ctbel for feito, o que deve demorar mais uns três meses. Mas fizemos uma planilha de custos para o reajuste desse ano e nada. Ficou lá na Ctbel e estamos esperando resposta. Estamos sem reajuste há um ano e quatro meses. O último foi em dezembro de 2009, que mudou de R$ 1,70 para R$ 1,85', comentou.

Atualmente usuário paga sozinho por todos os custos do transporte público além da própria passagem: gratuidades, meias-passagens, manutenção dos veículos, pagamento de trabalhadores, impostos, combustível, equipamentos, remuneração dos diretores, instalações e até a garantia de manter ônibus rodando na cidade, mesmo que vazios. Tudo isso embutido no valor atual. O sindicato afirma que com o preço vigente, o lucro é de R$ 0,15 por passagem paga. Com 17.047.273 passagens inteiras e 9.706.450 meias-passagens pagas por mês, no ano passado, o lucro líquido mensal dos empresários foi de R$ 3.285.185,17. O valor mensal bruto foi de R$ 40.247.277,55, que resultou, em 12 meses, no total bruto de R$ 482.967.330,60.

O Setransbel quer a passagem a R$ 2,15 e entregou a planilha de custo para a análise da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel). O aumento é de 16,22%, quase três vezes maior que a inflação acumulada dos últimos 12 meses, que deve ficar em 6%, mesmo percentual de reajuste do salário mínimo este ano. O reajuste foi negado. As razões teriam sido o não cumprimento das ordens de serviço e renovação insuficiente da frota. A assessoria de comunicação da Ctbel informou que o pedido de reajuste apresentado pelo Setransbel continua arquivado e sem previsão de ser debatido novamente. Sobre o projeto do bilhete único, ainda não há detalhes concretos e a mudança ainda não foi publicada em decreto.

Proposta salarial dos rodoviários começa a ser negociada: Motoristas e cobradores de ônibus de Belém iniciam às 17h de hoje (19), no Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), a primeira rodada de negociação salarial da categoria. Além do reajuste de 12%, reivindicam ainda aumento do vale-alimentação de R$ 280,00 para R$ 350,00, implantação do vale-farmácia e vale-gás e fornecimento de cesta básica. No ano passado a categoria pediu o mesmo reajuste, mas depois de várias discussões ficou em 6%, ou seja, 50% abaixo do que foi apresentado na proposta. Atualmente, o salário do motorista de ônibus corresponde a R$ 1.099,00 e o de cobrador R$ 602,00. Como o processo de discussão do reajuste do salarial está no início, os sindicalistas não falam em greve, porém deixam claro que se for necessário essa ideia não é descartada. (No Amazônia)

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