No Mártires de Abril moram cerca de 90 famílias, que foram de caminhão ao local da ocupação, na área central do distrito. Um dos coordenadores do MST na zona rural e morador do assentamento, Antônio Agno denunciou a cobrança excessiva da conta de energia, as constantes quedas de luz e a falta de coleta de lixo sistemática nas áreas ocupadas pelo MST.
A inexistência de um espaço físico para o funcionamento de uma creche, que atenderia aproximadamente 50 crianças e a paralisação do processo de regularização fundiária foram outras reclamações. "No início do assentamento, houve uma cooperação do município para implementar algumas melhorias, que deveriam evoluir com o tempo. Mas atualmente, assim como este distrito inteiro, estamos abandonados pelo poder público", ele relata.
Os sem-terra se encontraram com o agente distrital Ivan Santos, que prometeu enviar um ofício à Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) para resolver o problema de iluminação pública. O local foi cercado pela Guarda Municipal de Belém (GMB), que contou também com o reforço de uma viatura da Polícia Militar (PM) para evitar maiores tumultos.
A assessoria da Prefeitura se limitou a informar que a Agência Distrital, além de se comprometer a resolver o problema com a energia, prometeu também melhorar a coleta de lixo nos três assentamentos. As audiências do MST com a Secretaria Municipal de Economia (Secon), a fim de firmar uma cooperação técnica, e a Seurb ainda vão ser agendadas, informou o representante do município. (No Amazônia)
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