O iPad 2, segunda geração do tablet da Apple, finalmente chegou ao Brasil. Embora o governo federal tenha publicado uma medida na segunda-feira que visa isentar o produto de impostos, o modelo mais simples chegou por aqui por R$ 1.650, 103,38% mais caro do que nos Estados Unidos, onde é vendido por US$ 499 (R$ 810,78). O mais completo, com 3G e 64 GB, passou de US$699 para R$ 2,6 mil nas lojas brasileiras. Até a smart cover, uma simples capinha magnética que sai por US$39 nas Apple Stores norte-americanas, ganhou o incoerente preço de R$ 149. Sim, por uma capinha.
Se o governo zerar a alíquota dos impostos PIS/Pasesp e Cofins para tablets produzidos no Brasil, como a Foxconn planeja fazer com o iPad, o preço deve diminuir 31%. Outra medida esperada deve incluir a cadeia de produção dos tablets no Processo Produtivo Básico (PPB), o que vai reduzir o IPI de 15% para 3%. Os dois incentivos fiscais devem fazer o preço dos tablets diminuir 36% para o consumidor final, desde que 20% das peças usadas sejam produzidas aqui.
Ainda assim, quem é applemaníaco de verdade não quis esperar o desconto – as pesquisas, afinal, mostram que eles têm mais poder aquisitivo do que os fãs de outras marcas – e formou fila no Shopping Iguatemi, que abriu em horário especial para recebê-los: meia noite. Para o lançamento, a Apple organizou um ambiente no terceiro piso do shopping, e as filas só puderam começar a se formar a partir das 22 horas, quando as outras lojas fecharam. As vendas começaram apenas na virada para o dia 27, quando os fanáticos pela Apple puderam finalmente ganhar as suas caixinhas e começar a engordurar as telas sensíveis ao toque dos seus iPads de segunda geração.
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