“Não dá pra imaginar o Butantan sem a Amazônia e nem a Amazônia sem o Butantan”, disse o governador Simão Jatene, durante uma reunião que debateu a atuação da Base Avançada do centro de pesquisa na Amazônia, no município de Belterra. O instituto já desenvolve projetos de pesquisas em biodiversidade desde 2007 na região, porém necessita de um espaço físico para que possa, de fato, ser uma referência científica na Amazônia.
Um passo importante para que isso se concretize foi dado na manhã desta quarta-feira, 20, durante um encontro entre o governador, representantes do Amabrasil – Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o secretário de Governo, Sérgio Leão, e o prefeito do município de Belterra, Geraldo Pastana. “A reunião de hoje foi muito positiva já que tanto o governador quanto os representantes do BNDES sinalizaram positivamente para que o nosso espaço físico saia do papel e seja concretizado. Se isso acontecer, nosso projeto de desenvolvimento científico terá um grande impulso no Pará”, ressaltou o presidente do Amabrasil, José Luiz Aranha.
A parceria entre o Instituto Butantan e a Prefeitura de Belterra iniciou em 2005 e já trouxe importantes resultados para o município, como a criação do Centro de Memória de Belterra, localizado no Bosque das Seringueiras, e a realização de oficinas e discussões sobre animais peçonhentos e patrimônio histórico e natural da região. “Muitas coisas boas já aconteceram para a nossa cidade desde a chegada do instituto. Agora vivemos a expectativa de nos tornarmos um modelo de desenvolvimento para o Brasil e o mundo”, disse o prefeito da cidade.
Através do programa Butantan Amazônia Muiraquitan Brasil são desenvolvidos projetos nas áreas da saúde, ciência, turismo, patrimônio e educação em vários lugares do país. A cidade de Belterra foi escolhida por ter uma área propícia para abrigar a base do projeto. “Para cada projeto realizamos diferentes ações, captamos novos parceiros e colaboradores que interagem entre si sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento da região”, explicou Luis Felipe Moura, diretor cultural do Amabrasil. (Ag. Pará)
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