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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Caso BASA/CAPAF: Comentário sobre a carta da ANAPAR

Por Madison Paz de Souza:

Sob os efeitos da condenação judicial sentenciada pela 8ª Vara do TRT/PA e diante do baixo índice de pré-adesões aos Planos Saldados (BD e Amazonvida), o BASA e a CAPAF partem para iniciativas desesperadas, agora aglutinando ao seu “esforço de guerra”, parceiros não mais conseguem esconder os “segredos” dos seus Planos Saldados (BD e Amazonvida), pré-desenvolvidos não para resolver as mazelas dos planos originais, mas para ado para isentar o Banco (como Patrocinador) e a SPC – atual PREVIC (como órgão regulador e fiscal da Previdência Complementar brasileira, que passou 7 anos em Regime Fiscal junto a Diretoria da CAPAF, apenas contemplando a evolução do déficit técnico da Entidade) das responsabilidades que ambos tem na insolvência atual do nosso Plano de Benefício Definido. Ao agregarem parceiros inteiramente alienados a respeito das especificidades sobre a insolvência do Plano de Benefício Definido e a pré-insolvência do Amazonvida. Nessa linha de ação, três eventos merecem destaque:

Primeiro: A realização de um festejado “acordo”, celebrado entre o BASA, Sindicato dos Bancários de Belém, Contraf-CUT, Federação dos Bancários do Centro-Norte e a ANAPAR (todas entidades classistas que, porém, não possuem legitimidade suficiente para tratar em nome dos aposentados e pensionistas da CAPAF), através do qual o Basa teria garantido continuar patrocinando a CAPAF (e outros adereços mais), Como já me reportei vezes passadas, uma farsa, posto que o ocorrido, de fato, foi a emissão de uma carta administrativa encaminhada pelo Basa à CAPAF onde o mesmo afirma tal propósito. Nada de efetivo, até porque, para gerara eficácia legal, o patrocínio de qualquer empresa ao fundo de previdência complementar dos seus empregados exige a formatação de contrato fundado no princípio da bilateralidade, um CONTRATO que, no caso da CAPAF, já existe desde a sua fundação, entranhado à Portaria 375/69. Detalhe: a carta foi destinada à CAPAF, porque a entidade não participou da chamada “mesa de negociação” que, realizada em 23.03.11, não contou com a presença da CAPAF.

Segundo: O Seminário “Solução CAPAF”, realizado em 08.07.11, quando, ao invés de promover um amplo debate entre as partes diretamente interessadas nos planos da CAPAF (Participantes Ativos, Aposentados e Pensionistas), conforme consenso havido em reunião do Conselho Deliberativo, o BASA e a CAPAF produziram um “enlatado”, trazendo na pauta apenas a palavra do Presidente da CAPAF e do Presidente do Patrocinador (aliás, o próprio Presidente do CONDEL, o Diretor Evandro Bessa, representando Abidias Júnior). No mais, as exposições de dois dirigentes de planos de previdência que passaram por processos de adequação à Emenda Constitucional nº 20, o CAPBESP (do pessoal do BEP) e o CAPBNB (do pessoal do BNB), ambos com históricos de vida inteiramente diferenciados com o ocorrido na CAPAF. Pior, ainda, foi a presença de um terceiro expositor, o Vice-Presidente da ANAPAR, e diretor da PREVIC (do pessoal do BB), Sr. Ricardo Sasseron, cidadão que legou ao evento, discurso cuidadosamente proferido com o propósito de estabelecer o pânico entre os participantes reagentes à implantação dos Planos Saldados. No ápice da sua “omilia”, Sasseron afirmou que qualquer decisão judicial que vier a ser sentenciada pelos tribunais do Trabalho serão “facilmente derrubadas em Brasília”; não hesitou em afirmar, também, que os Patronos dessas ações (nossos advogados) visam apenas os seus generosos honorários. O fato, presenciado por um auditório quase superlotado, certamente, consta registrado (in verbis) na gravação do inteiro teor do evento, certamente processada, salvo eventuais “cortes editoriais”.

Terceiro: Malgrado o Seminário “Solução CAPAF”(que até o último doa 25, não agregou sequer 2% de novas pré-adesões aos Planos Saldados, passando-as de 53% para aproximadamente 55%) , o BASA e a CAPAF servem-se, agora de um panfleto denominado “Fique bem informado – Carta aberta aos Participantes da CAPAF”, presumivelmente emitido pela ANAPAR, a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão, entidade essa que não conta com mais de “meia dúzia” de aposentados da CAPAF no seu quadro associativo. Não dispondo de representatividade suficientemente capaz de se fazer acreditar no seio dessa comunidade, o citado panfleto merece ser dissecado sobre alguns aspectos importantes, o que me permito fazer, até por dever de ofício e por conhecimento de causa, tudo derivado da condição de sempre ter sido eleito pelos Participantes e Assistidos (desde o ano de 1997) para representá-los nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da CAPAF. Vejamos:

- Afirma o panfleto que os benefícios do BD estão sendo temporariamente assegurados por sentenças judiciais, uma delas conseguida pelo Sindicato dos Bancários do Pará e que, se a liminar cair ou a sentença for revertida, os aposentados e pensionistas deixarão de receber seus vencimentos mensais. . Ao assim dizer a “ANAPAR” comete “equívoco intencional” porque, bem sabe, desde o mês corrente, o pagamento está sendo garantido por força do julgamento do mérito de ação ajuizada pela AABA, não pelo Sindicato do Pará. Mais sórdido, ainda, na afirmação, é a dissimulada ameaça embutida nas entrelinhas do seu texto, nele implícito que, por dependerem de ação impetrada pelo Sindicato dos Bancários do Pará, contra o BASA, os aposentados e pensionistas do BD poderão deixar de receber os seus proventos; bastaria que ele (Sindicato) retirasse o citado processo, ora em trânsito na 9ª Vara /DRT/PA. É lamentável a postura da ANAPAR, logo ela que em conjunto com o Sindicato dp Pará, a Contraf-CUT e a Federação dos Bancários do Centro-Norte, protagonizou a farsa do festejado “acordo de 23 de Março” (comentado parágrafos acima);

- Dentre outras coisas, diz ainda o panfleto “da ANAPAR” que a única saída para a perenidade dos pagamentos dos benefícios do BD “é a adesão de cada associado ao saldamento dos planos de benefícios administrados pela CAPAF e, ao mesmo tempo, ao novo plano de contribuição variável – o novo Plano Prev-Amazônia” (SIC), por ser a “pré-condição exigida pelo BASA para aportar R$ 860 milhões no plano saldado, enquanto os associados terão de contribuir com R$ 320 milhões, mas sem reduzir em nada o valor de seu benefício líquido”. Ora, senhores, o malfadado panfleto é, finalmente útil porque revela parte das farsas embutidas na solução CAPAF através do saldamento dos atuais planos da CAPAF.

De pronto, deixa claro que as denominadas pré-adesões são, de fato, adesões definitiva e passo intermediário para o subseqüente destino dos aderentes, que é o Prev-Amazônia, um plano de contribuição variável que, na sua própria essência, nada tem a ver com o plano de benefício definido que nos foi imposto para que pudéssemos ingressar no Banco, por concurso público, nos idos dos anos 60.

A segunda e mais esdrúxula afirmação é a de que somos (os participantes e assistidos) obrigados a aportar o valor total de R$ 320 milhões aos planos saldados, “sem reduzir em nada o valor dos benefícios líquidos”. Isto é mera tentativa de tripudiar sobre a inteligência alheia. Perguntemo-nos, senhores, uns aos outros: Como vamos pagar uma conta sem tirar dinheiro do bolso? ... É o próprio Presidente da CAPAF quem assegura nas suas pregações que “não há jantar de graça”, princípio com o qual também concordo plenamente. Diante dessa verdade, moral da história é que o recálculo dos benefícios dos planos saldados não dispõe de consistência atuarial minimamente confiável. Para os arquitetos da solução, mais conveniente foi engendrar, como ferramenta de promoção das “vendas” desses planos, simulações meramente “matemáticas”, onde o benefício líquido mensal dos assistidos não diminui. Não atentaram para a incongruência que isso representa diante da obrigação de pagar quotas de contribuição no montante de R$ 320 milhões. Para eles, pena que dentre os milagres operados (esse o maior exemplo) a Solução CAPAF, pré-finalizada no canteiro de obras BASA/CAPAF (sob direção técnica da Deloitt) e finalizada nos gabinetes palacianos da Capital Federal, não tenha gerado demência coletiva nos participantes dos atuais planos, em percentual suficiente para garantir a premissa básica: o mínimo de 95% de “pré-adesões” para que esses novos planos possam ser implantados.

De todo o exposto, cabe, finalmente, dizer que “pagar contribuição sem diminuir em nada o valor líquido do benefício” é mera fantasia, incompatível com o sentimento da razão inerente à raça humana.. Aos incautos, a conta será cobrada - com “juros e correção monetária”, nos planos de custeio futuros que decorrerão das avaliações atuariais, obrigatórias ao final de cada exercício civil. Preparemo-nos (se for o caso); quem viver verá! ... Um alerta mais dirigido aos participantes ainda na ativa do BASA, cuja longevidade, em tese, é bem maior que a dos atuais aposentados e pensionistas, todos já na fila do embarque final..

10 comentários:

  1. ALERTA GERAL :
    Um anônimo fez o seguinte comentário no blog do Ribamar Fonseca, à respeito das adesões de 255 pensionistas e 63 aposentados do grupo ASSISTIDOS PELO BASA:

    Anônimo disse...
    Após a campanha de desadesão, promovida pela dupla AEBA/AABA, quantos participantes desistiram da migração para os novos planos? Esses números, porventura, foram divulgados?

    Eu tenho conhecimento de um amigo que declinou da pré-adesão, solicitando a devolução dos documentos por ele firmados e o que recebeu foi uma carta do presidente da CAPAF, tentando demovê-lo da decisão. Ratificada sua determinação, o amigo, até o momomento, não teve os documentos devolvidos pela CAPAF.

    Por acaso, seu nome permanece incluído na estatística dos aderentes aos novos planos da CAPAF?

    ------------------------------------------------Meu comentário e apelo: atenção Sidou, Madison e Roberto Duarte, o desespero está tomando conta da CAPAF e as baixarias vão continuar agora com mais intensidade. Urge que verifiquem e acompanhem essas desadesões !

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  2. Existem aqueles que se acham os “donos da verdade”, que tudo sabem e desprezam a opinião dos outros.

    Os “donos da verdade” tentam sempre convencer os outros de que sua maneira de ver as coisas é a única verdade que existe.

    Esses "donos da verdade", muitas vezes, mesmo que colocados diante de fatos e argumentos, contrariando seu ponto de vista, insistem, e procuram torcer as coisas, não admitindo opiniões contrárias. São irredutíveis. Dois mais dois são cinco e pronto, não se discute!

    Batem o pé até o fim para deixar bem claro suas opiniões e pontos de vista, que devem ser aceitos sem qualquer discussão, ou sequer uma possibilidade de discussão.

    O pior é que tentam ocultar os fatos reais, para fazer prevalecer suas idéias.

    Só eles sabem tudo direitinho e, pasmem, julgam que podem consertar o mundo. Suas idéias são sempre salvadoras. Se todos agirem do jeitinho que eles dizem, o mundo finalmente será endireitado.

    Geralmente essas pessoas têm o dom da palavra, e conseguem convencer multidões. Os exemplos de "donos da verdade" são muitos na História. E os resultados de suas ações nefastas todos conhecem...

    O que falta para os “donos da verdade” é humildade.

    Sim, humildade para respeitar o que o outro pensa ou fala. Muitas vezes escutando outra opinião podemos reformular nossos pontos de vista, melhorando nossa maneira de agir.

    Cada um tem direito ao livre arbítrio e respeitá-lo faz parte da boa educação e do bom senso.

    Afinal, sempre poderá existir uma idéia melhor do que a sua, não é mesmo Conselheiro Madison?.

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  3. Madison Paz de Souza3 de agosto de 2011 às 13:32

    Ao "Anônimo" das 10:37

    Sua pregação filosófica acaba sendo uma autocrítica.Sacou?

    Sim, através dela, você acredita ser capaz de subverter a verdade.

    Não fora você um “Anônimo”, muito mais poderia lhe dizer a respeito das minas posições, até porque ocupo, desde 1997, uma posição de credibilidade junto à categoria, conquistada através do voto livre e direto para o exercício de mandatos nos Conselhos constituídos da CAPAF.

    Sim, através da sua autocrítica, até parece que somos iguais. Ledo engano! Tenho a certeza de que jamais assumi posições dúbias ou formatadas conforme as circunstâncias apontem para privilegiar qualquer sobreposição dos meus interesses pessoais aos da coletividade em que me insiro. Somos, portanto, diametralmente diferentes. Graças a Deus!

    Ao meu enfurecido mas “educado” agressor, fica o meu desafio: Despida-se do anonimato; identifique-se como bem fazem os homens de bem e eu estarei sempre disposto a debater idéias e curvar-me aos fatos, desde que lícitos, lógicos e verdadeiramente úteis ao interesse público.

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  4. Anônimo das 10:37, este é o momento derradeiro para contrapor os argumentos do Conselheiro Madison. Estamos aguardando.

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  5. Oi, Sr. Ércio:

    Estive pensando e vê se concordas comigo. A proposta do BASA/CAPAF, em última análise é desviar os recursos do Governo aportados à CAPAF para os ladrões do BASA/CAPAF, uma vez que, mantendo o mesmo líquido e descontar 27,16% (?) percentual maior do que o atual, significa que o BRUTO será maior. Se a Nova CAPAF pode pagar um BRUTO maior, por que a Velha não pode?
    Significa que a DIFERENÇA entre o percentual cobrado , agora, dos aposentados (12%,...?) e o futuro percentual (37%, sinceramente, não me lembro qual o percentual que eles querem e nem me interessa. Deletei tudo), irá para o bolso dos mesmos LADRÕES que administraram, até hoje, o BASA e a CAPAF.
    Por outro lado, a proposta que o maldito casal nos oferece não é definitiva. Ninguém assina NADA em cima do "SE". Oferecer o CERTO pelo NÃO CERTO é DESONESTIDADE, aliás, característica do BASA/CAPAF.
    De qualquer forma, é líquido e certo que, JAMAIS, ENTRAREI PARA O TAL PLANO. Ainda mais, agora, que a Presidenta resolveu FAZER JUSTIÇA AOS TÃO SOFRIDOS APOSENTADOS, mudando a lei do estatuto do idoso, "ninguém poderá coagir, fazer ameaças, ou fazer maldade alguma contra a pessoa com mais de 60 anos...até mesmo tocar na parte financeira."é motivo de denúncia, discar o nº 100,obrigado Presidenta.

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  6. A nota que o José Roberto Duarte postou às 14.57hs de 27/07 contestando a carta da ANAPAR foi um tsunami de verdades em cima do BASA/CAPAF. Agora, o Madison nos brinda com um terremoto sobre a mesma nota da ANAPAR, (além de outras considerações),não deixando pedra em cima de pedra no discurso oficial.

    Duarte, Madison, Evandro show, Sidou e os muitíssimos leitores - que a cada dia aqui postam em número cada vez maior - estão transformando O Mocorongo numa nova Praça Tahrir, onde os assistidos da CAPAF se reúnem em busca de uma primavera que mude para melhor a situação de todos, através da informação, dos esclarecimentos e do debate em alto nível dos problemas que atravessamos.

    E, com a proteção de Deus, esses dias melhores já estão chegando, trazidos por decisões judiciais incontestáveis nas verdades que as revestem.

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  7. Sou o anônimo de ontem as 16:34

    Volto a esta tribuna para dizer que o desafio que lancei ao Anônimo das 10:37, serve também para o João Almeida que, voltou ao Poster do Ercio para cuspir no prato que comeu quando dirigiu uma das associações ofendidas. Falo a respeito de João, de fato, e não do falso João Almeida.
    Continuo aguardando.

    3 de agosto de 2011 16:34

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  8. Srs. leitores:
    É uma falácia a argumentação chapa-branca querer comparar a CAPAF com o AERUS, como está na carta da ANAPAR! A CAPAF é um fundo de pensão que tem como patrocinador uma empresa de economia mista, com números econômico-financeiros muito saudáveis, onde o Governo Federal é majoritário no controle, e seus associados são funcionários do BASA contratados através de CONCURSO PÚBLICO FEDERAL, e o AERUS também é (era) um fundo de pensão. A comparação para por aí, porque o AERUS tinha como patrocinador a VARIG, uma empresa privada que FALIU! Daí fazer uma ilação comparando-os é pura falácia!

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  9. Essa primavera bem que poderia ser antecipada se a Presidenta Dilma direcionasse ao BASA/CAPAF o tsunami e o terremoto que varreram os corruptos do DNIT, expurgando de lá o Abdias Kadafi, de triste memória, e seu bobo da corte, ora João Almeida, ora Evangélico ou Dr. Gastand D'Agaita!!!

    Com certeza, a Fafá de Belém iria dar-se conta de que maculou sua carreira ao vincular sua imagem a uma empreitada mesquinha que nada tem a ver com sua história de elevado sentimento democrático, patriótico e cristão, tampouco com a profissional que goza da admiração do povo de seu país, inclusive daqueles velhinhos, vítimas do desrespeito do BASA e da CAPAF!!!

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  10. A Fafá de Belém não tem nada a ver com isso. Ela é uma profissional da mádia, de elevado prestígio por conta dos atributos corretamente descritos pelo Anônimo das 03:15. Certamente prestou um serviço profissional, pago e muito bem pago porque justo, ainda que imoral quanto ao teor do texto que interpreta.

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