Acusado de ter sido um dos mandantes do crime, ele pediu anulação de decisão do tribunal do júri. Galvão aguarda em liberdade por ter conseguido um habeas corpus após o julgamento.
A defesa diz que a imprensa não divulgou "a verdade verdadeira de todos os fatos" e que isso acabou "intoxicando parcela significativa da opinião pública, que pela manhã e à noite 'digerem', sem o mínimo esforço, o que escutam nas rádios e nos jornais da TV".
Entre as justificativas, a apelação alega cerceamento de defesa porque o réu ficou sentado no meio do plenário durante o julgamento, longe de seu defensor.
O documento enviado à Justiça apresenta ainda Galvão como pernambucano "filho de humildes lavradores" que foi à região de Altamira "com o senho determinado de vencer na vida" e nunca se envolveu em conflitos, tampouco tem relação com a morte da missionária.
Em 2005, a freira norte-americana naturalizada brasileira foi assassinada com seis tiros numa estrada de Anapu, cidade vizinha a Altamira, onde ela liderava o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança.
De acordo com as investigações da polícia, o crime foi encomendado por Galvão e por Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, porque ela denunciava a intenção da dupla de tentar possuir ilegalmente de um lote do assentamento. Bida e os outros três réus réus no processo estão presos. (Folha Online)
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