"Caro Bemerguy: Gostaria de merecer um favor: que você corrigissse uma falha involuntária cometida no meu comentário assinado na postagem - Leitorado: Fafá de Belém, garota-propaganda do plano BASA/CAPAF - pois o meu correio "comeu" o trecho final que vai abaixo, na cor vinho:
"Caro Oswaldo, parabéns pelo seu desabafo, que expressa de modo contundente todo o nosso desalento pela postura autoritária e antidemocrática adotada por alguns "agentes laranjas" patronais,a serviço da desinformação e da cizania, com o objetivo escuso de se implantar um plano "salgado" a qualquer custo, mesmo o da dignidade, que não tem preço. Nesse episódio da CAPAF, que "quebrou" por causas bem conhecidas, como a gestão empírica e não profissional de gestores indicados pelo próprio Banco da Amazônia, além de outras medidas adotadas á revelia dos participantes e assistidos do Fundo de Pensão, como, por exemplo, aplicações financeiras desastradas e não recolhimento pelo Patrocinador de suas contribuições devidas, etc, etc. Em auditoria realizada em 2003, a então SPC, hoje PREVIC, apontou, em relatório a que tive acesso, mais de 50 irregularidades/transgressões regulamentares cometidas pela gestão da CAPAF, responsabilizando seu patrocinador, o Bas a,do qual solicitava providências saneadoras, nunca adotadas. Fala-se, agora, ameaçadoramente, em intervenção na CAPAF. Ora, a ex-SPC, hoje PREVIC, passou sete anos (1993-2000)dentro da CAPAF, em regime de gestão compartilhada, uma espécie de intervenção branca. Também nada fez para sanear a entidade. Agora, procura-se jogar todo esse "lixo" para debaixo do tapete e ainda tentam -os estrategistas do medo - jogar a culpa nas costas largas, embora vergadas, dos aposentados e pensionistas. Chega a ser cruel , com requintes de maldade, esse tratamento frio e calculista que se dispensa a pessoas que mereciam ser respeitadas, não somente pela idade avançada, mas, também, pelo muito que deram de sua força de trabalho para construir o Banco da Amazônia, com idealismo e entusiasmo, às vezes até mesmo com sangue, suor e lágrimas. Dividir para confundir - parece ser o lema maquiavélico da massiva e milionária propaganda adotada para se extrair a "forceps" a adesão aos novos planos "salgados" da CAPAF. As "táticas de convencimento" adotadas lembram muito os métodos da propaganda subliminar nazista, que disseminava a desconfiança e o medo como armas de dominação e extermínio das liberdades individuais, sempre em nome de uma "nobre causa", em que até eliminar os "subversivos" era plenamente justificável pela "ideologia" do pensamento único e dominante".
Ao Ercio:
ResponderExcluirComo leitor dO MOCORONGO,fico grato pela publicação do comentário do jornalista Francisco Sidou, agora na íntegra.
A matéria não poderia mesmo deixar de fora a abordagem que, com absoluta coerência, estabelece o paralelo entre a publicidade dos planos da CAPAF com a propaganda subliminar nazista. Com uma "singela" diferença: A crueldade nazista era por motrivos ideológicos, ainda que de um doente mental; a da propaganda dos planos da CAPAF, paga pelo BASA tem como objetivo somente a tentativa de livrar a sua própria pele das responsabilidades que tem na insolvência da Capaf, como diz o Mádson nas várias abordagens que publicadas nO MOCORONGO.
Não tenho dúvidas; a motivação do BASA ao bancar a campanha dos nefastos planos da CAPAF é mais canalha e sem vergonha que a dos nazistas.
O comentário das 9.46hs. de 04/08 - do Evandro show - disseca a inconsistência da matemática chapa-branca das pré-adesões ou adesões ao Plano Saldado.
ResponderExcluirO que existe verdadeiramente por trás da fixação do utópico percentual de 95% de adesões a um Plano que - conforme vem sendo sobejamente denunciado pelas Entidades Representativas - não oferece garantias? Quem garante que daqui a um ano, dois, três no máximo, não estejamos todos contribuindo com um percentual de 50%? A contribuição mensal é passível de aumento para até 50%, e essa possibilidade está prevista no artigo 51 do Regulamento do Novo Plano. Estaríamos, na prática, recebendo apenas METADE da suplementação. E este é, talvez, o mais irrelevante aspecto, diante de outros riscos e da renúncia aos direitos da Portaria 375.
Na CAPAF, tudo entra em derrapagem, porque, POR IMPOSIÇÃO do BASA, as coisas são e sempre foram conduzidas de maneira inadequada, desde a sua criação,com desrespeito a direitos dos assistidos, culminando com os Planos ora oferecidos. SEM PODER DE VETO para barrar propostas lesivas aos participantes, os representantes dos assistidos lutam árdua e heroicamente nessa condição de terrível desigualdade.
Esses Planos Saldados já foram de saída planejados para serem INVIÁVEIS, se considerarmos que estipularam um percentual mínimo de adesões de 95% diante do número formidável de 5.000 ações judiciais. QUAL É A VERDADE QUE EXISTE POR TRÁS DE TUDO ISSO? QUE MISTERIOSO PRELÚDIO DE ALGO É ESSE?
As perguntas do Anônimo das 00.57hs. levam a uma outra pergunta: seria a incorporação do BASA ao Banco do Brasil?
ResponderExcluirRealmente cabe a pergunta, anônimo das 00:57. Aliás, várias perguntas. A única realidade é que há algo no ar, já plenamente visível. O Banco da Amazonia deseja - e já está atuando fortemente para isso - o divórcio com todos os seus aposentados e pensionistas. Se não for correto meu raciocínio, qual o sentido de tanto gasto com propaganda ? Penalizado com nossas angústias, dores e sofrimento ? Preocupado com nossas noites de insônia ?
ResponderExcluirA CAPAF, seu irmão siamês - do BASA - vai tentar implantar os novos planos. Se não completarem um número atuarialmente desejável ( que percentual é êsse ? )vai resolver um problema com outro problema. Em outras palavras, estará criando um AMAZONVIDA II, que nascerá com os mesmos sintomas da doença do AMAZONVIDA I.
Estará combatendo os efeitos e não as causas.
Quanto ao percentual de 95% é pura ficção. Já se fala em " um número aturialmente desejável ".
Qual o número, ninguem sabe. Pode até ser mais uma tentativa de amedrontar os já sofridos aposentados e pensionistas.
Quantos aos aspectos mais aprofundados, já foram muito delineados pelo Madison, Sidou e Roberto Duarte, nos seus vários comentários, por sinal, todos brilhantes.
A ênfase da entrevista do Dr. Ophir na necessidade de desatrelamento dos aposentados do pessoal da ativa expõe o ovo da serpente que TALVEZ esteja diante de nós: a incorporação do BASA ao Banco do Brasil. "RESOLVENDO" de qualquer jeito o problema da CAPAF, as coisas seriam facilitadas. Será esse o mistério dos 95% diante das 5.000 ações?
ResponderExcluirNem é bom comentar porque Ophir Cavalcante, focado no substancioso contrato de assessoria jurídica mantido com a Capaf a mais de 20 anos, assim como o Antônio Carlos Borges, atual diretor do Banco e homem umbilicalmente comprometido com o processo de extermínio do Plano de Benefício Definido, ambos compareceram na mídia de massa para defender a implantação dos planos saldados.
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