Durante manifestação entidades reforçam a não adesão aos novos planos da CAPAF .

Direito não se entrega! Esta foi a principal frase defendida durante a manifestação na manhã de hoje (11) em frente à matriz do Banco da Amazônia. Um protesto organizado pela AEBA, AABA e SEEB-MA contra a milionária e assediadora campanha midiática realizada pelo Basa com o objetivo de "convencer" empregados, aposentados e pensionistas da CAPAF a migrarem para esse perverso PSBD proposto pelo banco. Na ocasião, representantes das entidades dos trabalhadores esclareceram os bancários sobre os aspectos negativos desse "Plano Saldado" que retira direitos e reduz o valor dos benefícios daqueles que são vinculados ao BD original que, segundo o Ministério Público do Trabalho e a Justiça Trabalhista, é um Ato Jurídico Perfeito e não pode ser alterado para prejudicar os trabalhadores.

PRESIDENTE DA AABA DESAFIA PRESIDENTE DO BASA PARA DEBATE NA TV:

Em discurso emocionado o Dr. Agildo Monteiro Cavalcante, presidente da AABA, desafiou o presidente do BASA, Abdias Júnior, para um debate na TV com regras democráticas e em igualdade de condições. O desafio do Presidente da AABA decorre, dentre outros motivos, da declaração de um diretor do BASA, no dia 08 corrente, em jornal de grande circulação da capital paraense, quando afirma: "Existe um pequeno grupo que não tem sensibilidade e é egoísta e não quer perder aqueles Benefícios, que só pensa em interesse próprio, em ter a maior remuneração possível, mesmo sem ter contribuído quase nada para isso."

Para Raimundo Costa, presidente do SEEB-MA, o ato foi muito positivo. Inclusive, serviu para que as Entidades distribuíssem material esclarecedor sobre decisão recente do TST, que reafirma a continuidade da execução do processo movido pelo SEEB MA em que o BASA está condenado a responder pelo déficit da CAPAF. (Clique aqui e leia na íntegra a decisão)

O alerta principal ressalta que os empregados do Banco da Amazônia não devem se deixar enganar pela campanha de marketing lançada recentemente para tentar ludibriar a categoria, o Banco quer se livrar das responsabilidades que tem com o trabalhador beneficiário da CAPAF. "Não assine a renúncia dos seus direitos" enfatiza o presidente da AEBA, Silvio Kanner, e conclui "Nós entidades representativas dos trabalhadores não devemos solidariedade à diretoria do Banco, mas sim ao trabalhador que dedicou e dedica uma vida de trabalho em prol da instituição Banco da Amazônia" (Fonte: Assessoria de Comunicação da AEBA)