Uma das frentes contra a divisão do Pará, no plebiscito que será realizada em 11 de dezembro, solicitará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja estabelecido um limite para os gastos com as propagandas plebiscitárias. O secretário especial de Proteção Social, Zenaldo Coutinho (PSDB), estima que R$ 5 milhões seriam suficientes para cada uma das quatro frentes. Ontem, ele obteve a adesão de nove deputados ao seu grupo. O secretário esteve na Assembleia Legislativa para coletar as assinaturas dos deputados dispostos a compor a Frente Suprapartidária em Defesa do Pará. Os estaduais que aderiram são Edmilson Rodrigues (PSOL), Eliel Faustino (PR), Cilene Couto (PSDB), Junior Ferrari (PTB), Eduardo Costa (PTB) e Márcio Miranda (DEM).
Segundo Zenaldo, será proposto ao TSE que a frente represente tanto a comissão autorizada a organizar a campanha contra Carajás quanto a contrária ao Tapajós. A proposta será apresentada durante a audiência pública convocada pelo TSE para a próxima sexta-feira, 5, em Brasília. Na ocasião, serão debatidas as regras propostas pelo tribunal para a realização das campanhas, com definições sobre o que será permitido ou não na caça aos votos dos eleitores.
Segundo Zenaldo, o grupo também proporá um limite para gastos com a campanha de cada uma das quatro frentes a serem criadas contra e a favor da criação de Carajás e Tapajós. Ele revelou que ainda hoje, deverá ser apresentado um valor, com base em análise técnica, mas a estimativa é que se aproxime de R$ 5 milhões para cada.
A exemplo do marqueteiro nacional Duda Mendonça, publicitários de agências reconhecidas no mercado, mas com origem no Pará, anunciaram que criarão os produtos publicitários para a campanha contra a separação, sem cobrar pelo serviço intelectual. As agências já confirmadas são Mendes, Griffo, Galvão e Gamma.
Alepa - Segundo Zenaldo Coutinho, até o final de agosto a Frente Suprapartidária em Defesa do Pará terá um novo estudo técnico sobre as consequências da divisão do Pará. Ontem, o plebiscito dominou a primeira sessão ordinária da Alepa após o recesso de julho.
Seis deputados se manifestaram na tribuna sobre a divisão. Celso Sabino (PR) e Edmilson Rodrigues (PSOL) defenderam a manutenção do Pará, enquanto Alexandre Von (PSDB), Bernadete Ten Caten (PT) e João Salame (PPS) sustentaram que a divisão será melhor para todos. (No Amazônia)
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