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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Kadafi tem negócios no Brasil

Quem conta é Giba Um:
Poderia até não ser surpresa se Muamar Kadafi, 42 anos no poder e que ordenou o ataque aos manifestantes da Líbia contra seu governo com jatos do Exército, resolvesse desembarcar na Bahia, de repente. Ele tem nada menos do que R$ 1,2 bilhão em investimentos no Vale do Salitre, no São Francisco, com a Lybian Arab Foreign Investments (Lafico). A seda da empresa na Bahia fica na cidade de Juazeiro. Em março do ano passado, depois de participar de uma exposição de arte libanesa em São Paulo, seu filho, o artista plástico Saif Kadafi, agora transformado em portavoz do pai, passou alguns dias em Lençóis. O dono do Hotel Canto das Águas, Carlos Catan, considerou-o “uma pessoa simpática, risonha e que gosta muito de comer”.
E mais...
Até samba
Também no ano passado, em São Paulo, Saif Kadafi foi homenageado com um jantar na casa de Ana Paula Junqueira, presidente da Associação das Nações Unidas, misteriosa entidade criada por Mário Garnero. Ciceroneando o filho de Kadafi, Álvaro Garnero e a promoter Alicinha Cavalcanti, que até tentou lhe ensinar alguns passos de samba.
Meu líder
Na presidência, Lula teve quatro encontros com o ditador Muamar Kadafi: em 2003, o ex-chefe do Governo foi a Líbia e depois, em 2006 e 2009 (duas vezes), os encontros aconteceram em reuniões internacionais. A aproximação entre eles sempre foi coordenada pelo ex-chanceler Celso Amorim, agora guindado ao cargo do Ministro da Defesa, depois de quase oito meses sem fazer nada no Rio (só que mantendo sua boquinha de R$ 16 mil mensais no conselho de Itaipu). No encontro na Líbia, Lula não resistiu e chamou Kadafi de “meu amigo, meu mestre, meu líder”. Agora, está preferindo ficar na muda.
Operação Faxina
Mesmo desconfiando do comportamento de alguns setores da oposição que, dando chance, também gosta de uma boquinha, pode estar nascendo um movimento suprapartidário de mobilização da sociedade para o combate à corrupção. Nele, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Pedro Simon (PMDB-RS), Ophir Cavalcante, presidente nacional do OAB, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, D. Raymundo Damasceno de Assis e Mauricio Azevedo, presidente da ABI – Associação Brasileira de Imprensa, disposto a reviver os tempos de Barbosa Lima Sobrinho na entidade, quando alavancou os caras pintadas que acabaram derrubando Collor. Essa Operação Faxina pretende ser mais efetiva do que as ações de Dilma Rousseff e quer usar as redes sociais para o chamamento da população.
Quem criou
No estilo do provérbio Quem pariu Mateus que o embale, Dilma Rousseff teve uma conversa, há dias, com o senador Blairo Maggi (PR-MT) e, à certa altura, ele puxou o assunto de ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, provocando uma reação rápida da Chefe do Governo: “Esse é um problema seu. Você criou o monstro”.
Nem pensar
O presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, queria que o setentão Pelé jogasse pelo time durante alguns minutos em alguma partida do Mundial de Clubes, em dezembro, numa jogada meramente promocional. Nem começou a conversa e Pelé recusou no ato. E até comentou que achou a participação de Ronaldo, gordo e lento, em seu jogo de despedida do Corinthians de total constrangimento. “Para ele, para os corintianos e para milhões de brasileiros”.
Previ em campo
Só no complexo turístico de Costa do Sauipe, a Previ, maior fundo de pensão do país, perdeu, no acumulado, R$ 1 bilhão. Mesmo assim, a fundação previdenciária dos funcionários do Banco do Brasil está reservando mais R$ 400 milhões para novos investimentos no setor hoteleiro. Quer comprar participações em empreendimentos que serão construídos nas cidades que abrigarão jogos da Copa do Mundo 2014.
scotch
O Itamaraty acaba de empenhar R$ 70,5 mil na compra de 1.098 litros de uísque: 488 garrafas envelhecidas no mínimo de oito anos a R$ 45,99 cada e outras 610 envelhecidas em 12 anos, ao custo de R$ 78,72 cada. A exigência é que o produto seja legitimamente escocês. Diplomata que se preza tem paladar apurado.

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