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sábado, 6 de agosto de 2011

Rombo no Senado

Quem conta é Giba Um:
O TCU – Tribunal de Contas da União acaba de identificar rombo de R$ 157 milhões no Senado. Oito diferentes ações questionam gastos com pessoal, incluindo supersalários. Até servidores afastados do trabalho ganhavam hora-extra. O Ministério Público deverá pedir ressarcimento aos cofres públicos. O volume do rombo cresce já no período anterior de José Sarney na presidência da Casa e estica aos dias atuais. Já supersalários começaram nos tempos em que Agaciel Maia ocupava a diretoria-geral do Senado.
E mais...
Troika
furada

O que o ex-ministro Nelson Jobim disse sobre as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffman é exatamente o que os caciques políticos do Congresso comentam, todos os dias, nos bastidores, incluindo-se piadas até sobre o físico de cada uma delas. A maioria chega a apostar que a troika formada no Planalto é furada, não dará certo e que a presidente Dilma Rousseff não demorará muito tempo para reconhecer. Só que mudar duas mulheres escolhidas pessoalmente por ela é uma hipótese remota. Nas reuniões com as raposas felpudas de Brasília mostram-se inseguras, não decidem nada sem consultar a chefa (elas próprias usam essa expressão, numa variante de presidenta) e até agora, não conseguiram se impor. Detalhe; nem uma, nem outra, jamais haviam pensado, anteriormente, que um dia chegariam a ser ministras.
Questão de quadril
Fraquinha, fortinha, gordinha ou fofinha, quaisquer que sejam os rótulos dados à ministra Ideli Salvatti não escondem sua guerra declarada aos quilos a mais, nos últimos anos. Ainda no Senado, submeteu-se a uma cirurgia de redução do estômago, perdeu mais de trinta quilos e já andou recuperando alguns. Seu problema maior, contudo, é a dimensão de seu quadril, que cirurgia ou regime algum consiga solucionar – e que vem aumentando com a idade.
Sempre ele
Na transição do governo, Dilma Rousseff já havia pensado no nome de Celso Amorim para a Defesa. Na época, Lula batalhou pela permanência de Nelson Jobim que, em inúmeras vezes, havia lhe demonstrado total lealdade. Agora, quando decidiu defenestrar o mesmo Jobim, foi o ex-presidente que recomendou: “Você não queria antes o Celsinho? Então, chama ele”.
Souvenir
O ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, não devolverá o uniforme de camuflagem que usou em inúmeras missões e com o qual posou para fotos até segurando cobra. Será um souvenir de seus tempos de ministério. Além disso, sua mulher, Adrienne Senna, ex-Coaf, achava que o maridão ficava muito garboso dentro do uniforme e até com um certo jeito de John Wayne em seus muitos filmes de guerra.

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