Os neurocirurgiões voltaram, ontem de manhã, a fazer procedimentos cirúrgicos normalmente nos hospitais credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O serviço estava interrompido desde julho passado, por causa de atraso no repasse de recursos pela Prefeitura Municipal de Belém (PMB) destinados ao pagamento dos salários da categoria e também por falta de condições de trabalho, sobretudo material cirúrgico. Segundo informações da categoria, as empresas não estavam recebendo pela compra de material cirúrgico, o que provocou cancelamento do fornecimento dos produtos às unidades hospitalares há pouco mais de um mês.
O problema foi resolvido durante uma reunião na Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), entre representantes dos fornecedores, dos neurocirurgiões, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e da Sespa. No encontro, foi garantido o pagamento dos especialistas em tempo hábil, assim como o pagamento das empresas que fornecem o material cirúrgico.
Apesar da garantia dos órgãos de saúde, os neurocirurgiões permanecerão em alerta e, caso não seja cumprido o compromisso, partem novamente para medidas radicais.
O médico Albedy Bastos informa que a reunião foi marcada na noite da última quinta-feira, em caráter de urgência. "Tanto que eu não participei da reunião porque fui informado apenas hoje (ontem) pela manhã e não poderia estar presente. Mas agora está tudo bem e voltamos a fazer os procedimentos normalmente", disse ele.
Durante a paralisação das cirurgias, apenas os pacientes dos hospitais Metropolitano, Ofir Loyola e dos Prontos-Socorros Municipais de Belém eram atendidos, em caráter de urgência. (No Amazônia)
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