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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MP abre inquérito contra médicos e Sindicato da classe repudia ação e promete passeata dia 21

A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor instaurou inquérito civil para apurar as suspeitas de que médicos estão priorizando consultas particulares em detrimento de atendimentos de convênios com plano de saúde. O Diário Oficial do Estado, n.º 31970, publicado ontem, expõe a investigação, sob responsabilidade da promotora Helena Maria Muniz, a qual chama atenção para "a possibilidade iminente de um colapso na saúde suplementar e a ocorrência de lesão a interesses difusos e coletivos dos usuários do serviço de planos de saúde no Estado".

O inquérito se baseia na "notícia divulgada pela imprensa sobre a conduta de médicos vinculados a planos de saúde que ameaçam priorizar às consultas particulares, restringindo o atendimento e consultas de clientes conveniados a planos de saúde".

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa), João Gouveia, nega que a classe esteja privilegiando as consultas particulares. "A promotora está equivocada e também não está levando em consideração uma coisa: o médico não é servidor público, mas sim um profissional liberal. Ele tem o direito de dizer quem ele quer atender", assinala.

Gouveia explica que, se quiser, o médico pode se recusar a fazer contrato com os planos de saúde, atendendo apenas os pacientes em consulta particular. "O que está acontecendo é que muitos médicos estão dando de dois a três dias para atender pacientes dos planos de saúde e deixando dias específicos para consultas particulares", comenta o sindicalista.

No entanto, Gouveia fala do descontentamento da categoria com os planos de saúde. Ele diz que no próximo dia 21, haverá passeata e ato público com direito a "enterro simbólico dos planos de saúde".

Gouveia também diz que está tranquilo quanto ao inquérito do MPE e anuncia participação maciça dos médicos na passeata do dia 21, que vai sair da frente da Faculdade de Medicina, na Avenida Generalíssimo Deodoro, e seguir para a sede do Conselho Regional de Medicina, onde haverá ato público. "Vamos fazer o enterro simbólico dos planos de saúde, principalmente, dos nove que geram mais reclamações entre a categoria e pagam as piores taxas pelas consultas", concluiu o representante sindical. (Amazônia)

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