A falsificação foi comprovada através de duas perícias encomendadas pela entidade. A falsificação teria sido realizada pela ex-assessora jurídica da Ordem, Cíntia Portilho.
Apesar de admitir que a missão que deve desempenhar até abril não é nada fácil, Roberto Busato afirma que a diretoria provisória vai olhar para frente e que os fatos ocorridos até o dia 23 de outubro serão objeto de análise do conselho federal e da Polícia federal, a quem cabe a investigação da falsificação de assinaturas. Busato admite que se ficar comprovado que o crime de falsificação, de fato, ocorreu, os advogados envolvidos poderão perder o registro e não poderão mais atuar na função.
Esta investigação administrativa caberá ao conselho estadual. Já a parte criminal caberá ao conselho federal e à PF. Neste caso, o conselho estadual escolhe de forma indireta os substitutos até o final do mandato em 2012. Mas, se ficar comprovado que não houve crime, segundo Busato, os acusados poderão recuperar seus cargos na OAB/PA e o processo será arquivado. “O momento é de desarmamento dos ânimos. Espero que tenha resistência. Sou amigos de todos e vou ouvir todos. Não tenho interesse em ser candidato aqui, por isso não vejo porque sofrer rejeição. Eu vim auxiliar voluntariamente”, assegura Busato, complementando que a finalidade é restabelecer as condições administrativas na OAB/PA.
PENTE FINO - Roberto Busato informa que na terça-feira, dia 8, às 17 horas, presidirá a primeira sessão do conselho estadual da entidade e o principal item da pauta será o debate do orçamento 2012, visando a estabelecer o valor da anuidade do advogado para o próximo ano. O orçamento 2012, prevê o estatuto da entidade, deve ser aprovado até o dia 10 deste mês.
Para isso, o interventor já requereu informações financeiras de todas as subseções. Será feito o levantamento geral de todas as finanças da instituição. Se for encontrado problema financeiro, a intenção, segundo Busato, é sanear. Mas, se houver irregularidades, a determinação é enviar para o conselho federal. “A situação aqui é muito complexa, mesmo entre os grupos antagônicos existem subgrupos. Mas, a OAB/PA é uma das mais tradicionais do País. Tenho certeza que esta situação passará”, almeja o paranaense. (Diário do Pará)
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