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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cartas de Jader Barbalho aos ministros do STF


Na sessão de ontem (9) do Supremo Tribunal Federal, os ministros reclamaram das cartas que Jader Barbalho mandou para suas casas. O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, disse que se sentiu ameaçado com as correspondências. "Recebi cartas em minha residência que significavam ameaças. As cartas significavam isso: 'Olha, eu sei o seu endereço'."

Conforme publicou há menos de dois meses a ConJur, somente em setembro foram três cartas com o mesmo teor da mensagem eletrônica que, antes, Jader havia mandado aos gabinetes dos ministros. Uma missiva por semana. As cartas, enviadas por Sedex e com aviso de recebimento, só pararam de chegar depois da greve dos Correios.

Parte dos ministros se incomodou com as cartas. Questionaram como o senador conseguiu seus endereços e se mostraram constrangidos. Alguns afirmaram que réus em inquéritos penais, como é o caso do senador, não deveriam ter acesso a seus endereços residenciais, já que trâmites processuais, até por questão de segurança, devem ser tratados no tribunal.

Nesta quarta-feira (9/11), Joaquim Barbosa tornou público seu descontentamento com as cartas. Na correspondência, Jader Barbalho compara a situação de seu processo no Supremo à atuação da Comissão Verificadora de Poderes da República Velha, conhecida como Comissão da Degola: "Recuso-me a imaginar, face sua história, que o Supremo Tribunal Federal ao manter no Senado como representante do Pará, de forma ilegítima, a última colocada nas eleições, regrida historicamente ao início da República Velha, quando a famigerada Comissão de Depuração do Senado, conhecida também como "Comissão da Degola", transformava eleitos em derrotados e derrotados em eleitos, em flagrante desrespeito à cidadania e à democracia."

O presidente do Supremo, Cezar Peluso, respondeu a Barbosa que também não gostou de receber as cartas em sua residência, mas que não havia razões jurídicas para abordar o assunto em Plenário. O ministro Gilmar Mendes alfinetou o colega: "É lícito aos jurisdicionados reclamarem de atraso em nossos julgamentos. Recebo como um pedido de preferência."

Barbosa respondeu: "Eu estava em licença médica, havia acabado de sair de uma cirurgia e fui acossado com as cartas." O ministro Peluso, então, chamou para si a discussão e, logo depois, encerrou o julgamento. (conjur)

Mais aqui >Empate suspende julgamento do caso Jader Barbalho ...

3 comentários:

  1. Nos meus bons tempos, quando o Direito não chegava a ter a exatidão da matemática, mas também não era essa esculhambação geral em que está se tornando hoje, o ministro do STF que se sentisse ameaçado tinha mais era que jurar suspeição e se dar por impedido para julgar a ação, pois falece ao ameaçado condições morais e emocionais para julgar o feito com isenção e imparcialidade. É como se o ministro dissesse: ah, tu estás me ameaçando, então toma pra ti! E lasque-se! E isso justo quando outro candidato nas mesmas condições estava tomando posse do cargo de senador por ordem do STF. Se isso não for uma ditadura judicial, que nome podemos lhe dar? E olha que nem simpatizo com o senador Porcina, que ganhou mas não está levando.

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  2. Hoje pela manhã, escutando a Rádio Clube (do Jader) fiquei indignado com os ataques à Justiça pelo radialista Nonato Cavalcante, isto porque não julgaram, os ministros do STF, favoravelmente o recurso do Jader para voltar ao Senado. Quer dizer, atacam e não querem ser atacados com votos contrários. Quer, porque quer, o Nonato, que o Supremo reconheça que o Jader é um ´bom menino`, honestíssimo, sem mancha, sem nenhuma condenação por esta mesma Justiça ofendida pelo Nonato e que não julga centenas de processos contra o Barbalho, que tramitam no STF há vários anos.

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  3. Há muito tempo que o Senhor Jader e família vem tratando exclusivamente de seus interesses e o eleitorado otário não vê isso. Bahhh!@!!!!

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