O Brasil ficou em 99º colocado em ranking anual elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteira. O resultado deixa o País 41 postos abaixo da classificação feita em 2010, quando o Brasil ocupava a 58º lugar. A organização afirmou que a queda brasileira foi a mais acentuada da América Latina e justificou o resultado em função da morte de três jornalistas no ano passado.
No relatório divulgado nesta quarta-feira, 25, a organização destacou que o "alto índice de violência" no Brasil e mencionou a presença do crime organizado e de atentados contra o meio ambiente como os principais ameaças à atividade dos profissionais da imprensa. A organização colocou o Norte e o Nordeste como as regiões mais perigosas para os jornalistas. O relatório não cita os três crimes mencionados no estudo.
No relatório divulgado nesta quarta-feira, 25, a organização destacou que o "alto índice de violência" no Brasil e mencionou a presença do crime organizado e de atentados contra o meio ambiente como os principais ameaças à atividade dos profissionais da imprensa. A organização colocou o Norte e o Nordeste como as regiões mais perigosas para os jornalistas. O relatório não cita os três crimes mencionados no estudo.
O ranking é elaborado há dez anos e avalia 179 países. Na versão 2011-2012, ficaram nos primeiros lugares Finlândia, Noruega e Estônia, países que apareceram entre os dez primeiros em 2010. Da América Latina, o Uruguai foi o melhor colocado (32º). A Argentina ficou em 47º e Chile e Paraguai, em 80º. Depois do Brasil, aparecem Equador (104º) e Bolívia (108º). Nas últimas colocações ficaram Turcomenistão, Coreia do Norte e Eritreia.
Perigo. Na semana passada, a International News Safety Institute (Insi) colocou o Brasil como o 8º mais perigoso no mundo para o trabalho da imprensa. A classificação considera o número de mortes de profissionais. Em 2011, cinco pessoas morreram no exercício da profissão. Nas primeiras colocações ficaram Paquistão, México e Iraque. (Estadão)
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