O objetivo dos bancos com o projeto é explorar a publicidade que será colocada nas bicicletas, de maneira a aproveitar mais uma brecha da Lei Cidade Limpa. Na visão das empresas, essa será uma das poucas possibilidades no curto prazo para expor suas marcas pela cidade. A exploração publicitária vai ocorrer da seguinte forma: duas placas de 3 cm cada na parte dianteira da bicicleta e duas placas na parte traseira, de 10 cm cada.
"Não haverá ônus nenhum para a Prefeitura. E as bicicletas vão ter a primeira hora de aluguel gratuita. Depois, serão cobrados R$ 5 por hora adicional", explica a arquiteta Regina Monteiro, presidente da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura, órgão que aprovou ontem o sistema.
LÁ TEM...
Londres e Rio
Na capital inglesa, as estações para aluguel de bicicletas espalhadas por toda a cidade são administradas pelo banco Barclays, que faz a exploração publicitária das estações de empréstimo e das bicicletas. O modelo, lançado em 2010 com 5 mil bikes, é parecido com o adotado no Rio, que é patrocinado pelo banco Itaú.
Paris
Em Paris, as bicicletas são mais discretas e não carregam publicidade. Isso ocorre porque a empresa que administra o sistema é a mesma que recebe para explorar a publicidade do mobiliário urbano, como abrigos de ônibus. A rede funciona desde 2007 e tem 20 mil bicicletas espalhadas por vários pontos da cidade. (Estadão)
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