O diretor-presidente da CDP, Carlos José Ponciano da Silva, afirmou que será feito o desmonte, a catalogação e a montagem dos galpões em alguma área disponibilizada pela prefeitura de Belém ou governo do Estado. Uma das áreas cogitadas é em um espaço da UFPA. "Enquanto isso, eles serão guardados pela CDP. As intervenções são necessárias para melhor funcionamento do porto. Não existe por parte da CDP a intenção de destruir. Se fosse, já teria feito isso. Ninguém quer ver a cidade destruída", afirmou Ponciano.
Ponciano relatou que mais de 50 empresas operam no Porto de Belém e que a possibilidade de não ampliação acarretaria em perdas para a receita orçamentária do Estado e para a arrecadação do município de Belém. Além disso, provocaria o desvio significativo de parte das importações e exportações aquaviárias para os portos de Manaus (AM) e São Luís (MA). "Hoje, parte disso já acontece, porque não tem como navio entrar aqui. É preciso aumentar essa capacidade", ressaltou.
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Esses gestores portuários deveriam se preocupar em criar estrutura para receber cargas de grandes projetos que se instalarão na região, fazendo reformas importantes nos portos de Vila do Conde, Outeiro e Santarem que possuem profundidade para receber grandes navios.
ResponderExcluirEstes portos necessitam de melhorias estruturais nos pier de atracação possibilitando a manobra de carretas, nas pontes de ligação com os terminais e áreas cobertas adequadamente para armazenagem. Nada disso temos e por isso as cargas destinadas ao Pará e as que deveriam ser embarcadas através de portos paraenses são direcionadas para outros portos, deixando os setores locais prestadores de serviços, como a própria CDP "sem ver grandes navios".
A CDP pede alfandegamento do porto de Outeiro sem ter estrutura adequada para operacionalizar cargas de forma logisticamente economica. Nenhum grande grupo economico utilizará uma estrutura daquela da forma que se encontra, com um pier que não permite racionalização de trabalho; uma ponte que so permite a passagem de um veiculo por vez e armazens, embora grandes, inacabados. Além do problema de escoamento dos produtos descarregados naquele porto que so podem sair por via fluvial e nem rampa para balsas possui.